Na história desse blog, a pessoa pra quem eu mais declarei meu amor foi pra ela. Na verdade, acho que em toda minha vida, poucas pessoas ouviram tanto *eu te amo* da minha boca quanto ela. Por que? Eu não sei, muito sinceramente. Não sei o que me leva a gostar tanto dela, o que me levou a numa noite de inverno, há aproximadamente um ano atrás, falar TUDO pra ela, do fim do namoro, das bobagens que eu andava fazendo, das minhas incertezas, inseguranças, de tudo. Não sei o que levou ela a me contar das coisas dela também. Nem o que me levou ao Rio, em novembro passado, que me levou pra casa dela, que me fez ver o Rio de um outro jeito. Não sei. Só sei que amo, que mais eu posso falar?
Na verdade eu AMO, em caixa alta e negrito. Pq é um amor nerd.
E eu não tou escrevendo isso tudo só porque ela fez um post lindo no blog não. Ela sabe. :)
:*********
...:Violently happy:...
Confesso: eu olho todos os dias no espelho pra me certificar de que minha cara ainda é a mesma. Pra checar se eu ainda me reconheço. Pra ver se o nariz não aumentou, se as pintas, que são muitas, não mudaram de lugar.
Chamem-me louca.
Eu olho de frente, aí de perfil, de um lado, do outro. Empino o nariz, abaixo a cabeça, solto o cabelo, prendo o cabelo. Sorrio. Faço bico. Mostro a língua. Chamem-me louca.
E se um dia eu olhar e não me reconhecer? E se um dia eu não for mais eu, não for mais assim, não for mais? E se os dentes caírem, um dia? Se a boca murchar, se nascer uma verruga na ponta do nariz, mais uma pinta pertinho dos olhos? E se as rugas aparecerem? Se eu não olhar todos os dias, pode ser que as mudanças me peguem de surpresa. Eu não quero arriscar. Chamem-me louca.
Chamem-me louca.
Eu olho de frente, aí de perfil, de um lado, do outro. Empino o nariz, abaixo a cabeça, solto o cabelo, prendo o cabelo. Sorrio. Faço bico. Mostro a língua. Chamem-me louca.
E se um dia eu olhar e não me reconhecer? E se um dia eu não for mais eu, não for mais assim, não for mais? E se os dentes caírem, um dia? Se a boca murchar, se nascer uma verruga na ponta do nariz, mais uma pinta pertinho dos olhos? E se as rugas aparecerem? Se eu não olhar todos os dias, pode ser que as mudanças me peguem de surpresa. Eu não quero arriscar. Chamem-me louca.
Como fazer de uma noite fria, MUITO fria, agradável:
*QUIIIIIZ SHOW na aula de espanhol. Porque quem se importa com preterito perfecto?
*QUIIIIIZ SHOW no intervalo. Porque quem se importa com a hora do lanche? (A Péam se importa)
*QUIIIIIZ... ops, não. Bate papo com o professor már legal. Porque quem se importa com consultoria em jornalismo?
*Show do Luke-rido. Porque quem se importa com falta de luz? (E ele trouxe a luz! Ê lazer. :P)
*Baianos gente boa. Porque quem se importa com águas passadas?
*PADARIA! Porque quem se importa com os outros lugares? É a padaria, ora. A *minha* padaria. Que por mais que hoje em dia TODO MUNDO frequente, fui eu que fui tomar um expresso lá no dia da inauguração, e desde então nunca mais fui embora. Minha, minha e minha PADARIA. E lá...
*Will Prestes! Porque quem se importa com a ovitude do mundo mais que eu? Coincidência é meu sobrenome. :P
*Internê às 4 da manhã. Porque quem se importa com a tríade frio-sono-cama quentinha quando as pessoas que mais importam estão online? E ainda bem que eu sou nerd. :)
Tá bom? Post pra eu lembrar de como uma noite fria, MUITO FRIA pode ficar agradável com meia dúzia de coisas simples.
Mas manhã fria é mais difícil. Brrrrr.
*QUIIIIIZ SHOW na aula de espanhol. Porque quem se importa com preterito perfecto?
*QUIIIIIZ SHOW no intervalo. Porque quem se importa com a hora do lanche? (A Péam se importa)
*QUIIIIIZ... ops, não. Bate papo com o professor már legal. Porque quem se importa com consultoria em jornalismo?
*Show do Luke-rido. Porque quem se importa com falta de luz? (E ele trouxe a luz! Ê lazer. :P)
*Baianos gente boa. Porque quem se importa com águas passadas?
*PADARIA! Porque quem se importa com os outros lugares? É a padaria, ora. A *minha* padaria. Que por mais que hoje em dia TODO MUNDO frequente, fui eu que fui tomar um expresso lá no dia da inauguração, e desde então nunca mais fui embora. Minha, minha e minha PADARIA. E lá...
*Will Prestes! Porque quem se importa com a ovitude do mundo mais que eu? Coincidência é meu sobrenome. :P
*Internê às 4 da manhã. Porque quem se importa com a tríade frio-sono-cama quentinha quando as pessoas que mais importam estão online? E ainda bem que eu sou nerd. :)
Tá bom? Post pra eu lembrar de como uma noite fria, MUITO FRIA pode ficar agradável com meia dúzia de coisas simples.
Mas manhã fria é mais difícil. Brrrrr.
Primeiro sinto aquele frio na barriga. Sabe aquele? Pois é. As minhas mãos suam, um sorriso besta se põe nos meus lábios, às vezes eu consigo perceber, sim, meus olhos brilhando. E até as ruguinhas em volta dele eu consigo sentir. O frio na barriga vai e vem, às vezes vem tão forte que me arrepia as costas, deixa a nuca tensa, ah, vocês sabem como é, todo mundo sabe como é.
A gente sente. Não adianta dizer que não. E não precisa ser nada muito grandioso, a gente sente. Nesse caso aí de cima, é uma coisa boa, mas eu poderia relatar diferente, relatar uma angústia, uma tristeza, uma revolta. Em todos esses casos, a gente percebe, ou atenta para o que está sentindo por causa das manifestações físicas. Vai entender essa maluquice que é o Homem...
Eu sinto as coisas intensamente. Não sei se é mais ou menos do que as outras pessoas, mas meu estômago reage aos meus sentimentos como reage a uma montanha russa, ou talvez a uma pizza bem quentinha. Minhas mãos suam, tremem ou acolhem, e os olhos e boca evidenciam tudo, tudo. Não dá pra esconder nada de ninguém, olhos e boca me entregam.
Só que minha boca só se manifesta sorrindo, torcendo os lábios, mostrando a língua ou rangendo os dentes. É. Eu tenho o grande problema de não conseguir externar o que eu sinto. Eu queria saber falar das coisas que fazem meu corpo reagir destas formas tão malucas. Queria saber abrir meu coração, não é assim que dizem por aí? Queria que cada amigo meu soubesse da dimensão do meu amor, do meu carinho, que cada desafeto soubesse da minha mágoa, que cada pessoa que se preocupa comigo pudesse me ajudar com relação às minhas angústias. Mas não dá. Eu travo. Tudo vira um bololô na minha garganta. Mesmo quando eu consigo falar alguma coisa, não chego aos pés do que eu poderia dizer se não me faltasse essa habilidade.
Oi, eu sou a Ligia, travada, muito prazer.
A gente sente. Não adianta dizer que não. E não precisa ser nada muito grandioso, a gente sente. Nesse caso aí de cima, é uma coisa boa, mas eu poderia relatar diferente, relatar uma angústia, uma tristeza, uma revolta. Em todos esses casos, a gente percebe, ou atenta para o que está sentindo por causa das manifestações físicas. Vai entender essa maluquice que é o Homem...
Eu sinto as coisas intensamente. Não sei se é mais ou menos do que as outras pessoas, mas meu estômago reage aos meus sentimentos como reage a uma montanha russa, ou talvez a uma pizza bem quentinha. Minhas mãos suam, tremem ou acolhem, e os olhos e boca evidenciam tudo, tudo. Não dá pra esconder nada de ninguém, olhos e boca me entregam.
Só que minha boca só se manifesta sorrindo, torcendo os lábios, mostrando a língua ou rangendo os dentes. É. Eu tenho o grande problema de não conseguir externar o que eu sinto. Eu queria saber falar das coisas que fazem meu corpo reagir destas formas tão malucas. Queria saber abrir meu coração, não é assim que dizem por aí? Queria que cada amigo meu soubesse da dimensão do meu amor, do meu carinho, que cada desafeto soubesse da minha mágoa, que cada pessoa que se preocupa comigo pudesse me ajudar com relação às minhas angústias. Mas não dá. Eu travo. Tudo vira um bololô na minha garganta. Mesmo quando eu consigo falar alguma coisa, não chego aos pés do que eu poderia dizer se não me faltasse essa habilidade.
Oi, eu sou a Ligia, travada, muito prazer.
O homem é um engima, se você passou a vida inteira tentando decifrar esse enigma, não diga que perdeu seu tempo. Eu quero compreender esse enigma, porque eu sou antes de tudo um ser humano.
Fiodor Dostoieviski.
Fiodor Dostoieviski.
Eu fiz uma lista de coisas pra postar. Poderia contar do episódio do tele-espanca, ou falar sobre a minha incapacidade de expressar sentimentos, sobre o estágio, sobre saudades, que é a sensação mais constante na minha vida, ou sobre como São Paulo me engole, não sem antes me mastigar e me fazer em mil pedacinhos.
Mas hoje a tarde me deu vontade de escrever sobre meu pai. Porque ele é um cara muito fera e eu estava perdendo a paciência com ele. Acontece que ele tá sem emprego, assim como eu estava até uma semana e meia atrás. E ficávamos os dois, o dia inteiro, dentro de casa. Se eu vinha pro computador, ele queria usar, se eu saia e ia ler um livro, ele ficava me chamando pra resolver os problemas dele ou simplesmente pra conversar.
Em resumo: eu estava enlouquecendo com meu pai o dia todo em casa. Sim, porque ele era o intruso. Minha condição caseira era a mesma desde janeiro, e ele só ficou à toa no início de julho. Todas a manias dele estavam me incomodando. TODAS. E po, todo mundo tem as suas manias, as dele nunca me incomodaram, mas eu estava PIRANDO.
Pois bem, há uma semana e meia eu fico fora de casa desde o meio dia até às 23h. E aí os momentos que eu passo com o pupi voltaram a ser os MAIS agradáveis. Porque ele é um cara muito fera, já disse? Hoje ele me levou pra almoçar e quando eu vi, ele tava me ensinando as melhores estratégias, o timing correto pra eu pedir dinheiro emprestado pra minha mãe e ela dar. E eu estava lá, às gargalhadas, com aquele cara fera que é meu pai. Que entende quando eu digo "ai que angústia, tô precisando viajar, não tô aguentando" e que sempre, sempre me apoiou em tudo. Nas maiores maluquices. Em todas as insanidades. E nas sanidades também. Meu pai é um cara fera. Ainda bem que eu redescobri isso.
Mas hoje a tarde me deu vontade de escrever sobre meu pai. Porque ele é um cara muito fera e eu estava perdendo a paciência com ele. Acontece que ele tá sem emprego, assim como eu estava até uma semana e meia atrás. E ficávamos os dois, o dia inteiro, dentro de casa. Se eu vinha pro computador, ele queria usar, se eu saia e ia ler um livro, ele ficava me chamando pra resolver os problemas dele ou simplesmente pra conversar.
Em resumo: eu estava enlouquecendo com meu pai o dia todo em casa. Sim, porque ele era o intruso. Minha condição caseira era a mesma desde janeiro, e ele só ficou à toa no início de julho. Todas a manias dele estavam me incomodando. TODAS. E po, todo mundo tem as suas manias, as dele nunca me incomodaram, mas eu estava PIRANDO.
Pois bem, há uma semana e meia eu fico fora de casa desde o meio dia até às 23h. E aí os momentos que eu passo com o pupi voltaram a ser os MAIS agradáveis. Porque ele é um cara muito fera, já disse? Hoje ele me levou pra almoçar e quando eu vi, ele tava me ensinando as melhores estratégias, o timing correto pra eu pedir dinheiro emprestado pra minha mãe e ela dar. E eu estava lá, às gargalhadas, com aquele cara fera que é meu pai. Que entende quando eu digo "ai que angústia, tô precisando viajar, não tô aguentando" e que sempre, sempre me apoiou em tudo. Nas maiores maluquices. Em todas as insanidades. E nas sanidades também. Meu pai é um cara fera. Ainda bem que eu redescobri isso.
A Dona Inspiração não tem me visitado... não que eu ache que precise de inspiração pra escrever essas bobagens todas que escrevo aqui, mas é que de vez em quando tem algo que me leva a escrever. E de vez em quando fico tomada por essa leseira, essa falta de saber o que escrever, esse medo de não conseguir manejar as palavras de forma satisfatoria. Aí acabo não escrevendo.
Sei que não devo satisfação pra ninguém aqui. Sei que todo mundo vive muito bem (ou muito mal) com ou sem meus posts. Mas acabo me sentindo culpada por não escrever. Especialmente depois que coloquei o contador (tá láááá embaixo, escondido), especialmente depois que eu descobri que não sou só eu e mais meia dúzia que visitam.
Então esse é meu pedido de desculpas por não atualizar o blog. Enquanto isso visitem o Floc e os outros blogs bons que estão na minha listinha de links. Ou outros. Ou não. Sei lá. Quem sou eu pra ficar orientando visitante. Façam o que quiserem. Eu vou dormir.
:)
Sei que não devo satisfação pra ninguém aqui. Sei que todo mundo vive muito bem (ou muito mal) com ou sem meus posts. Mas acabo me sentindo culpada por não escrever. Especialmente depois que coloquei o contador (tá láááá embaixo, escondido), especialmente depois que eu descobri que não sou só eu e mais meia dúzia que visitam.
Então esse é meu pedido de desculpas por não atualizar o blog. Enquanto isso visitem o Floc e os outros blogs bons que estão na minha listinha de links. Ou outros. Ou não. Sei lá. Quem sou eu pra ficar orientando visitante. Façam o que quiserem. Eu vou dormir.
:)
E então o EP do Ludov não para de rodar e rodar e rodar e rodar e rodar no meu CD player.
Ô coisa boa, caprichadinha. Todo o projeto gráfico, a produção, o conteúdo multimídia, po, que banda independente brasileira faz um EP assim cheio dos trequinhos? Só eles mesmo. :)
E a prova CABAL de que eles encontraram "a fórmula do pop perfeito" (como disse Mr. Kid Vinil), pra mim, foi flagrar minha irmã dançandinho ao som de "Princesa". Minha irmã, que é tão avessa a música de uma forma geral, dançandinho ao som de Ludov. Foi fera demais.
Melancolia já virou minha música cantarolável da vez. Quando menos espero, lá estou eu: "saiu de mim... a melancolia... já me deixou..." :) Ô DELÍCIA.
Como disse o Habacuque, "vai rolar, vai rolar". AH SE VAI. Vai rolar muito sério Ludov nas rádios, mentes e corações de muita gente por aí. Ah se vai.
Ô coisa boa, caprichadinha. Todo o projeto gráfico, a produção, o conteúdo multimídia, po, que banda independente brasileira faz um EP assim cheio dos trequinhos? Só eles mesmo. :)
E a prova CABAL de que eles encontraram "a fórmula do pop perfeito" (como disse Mr. Kid Vinil), pra mim, foi flagrar minha irmã dançandinho ao som de "Princesa". Minha irmã, que é tão avessa a música de uma forma geral, dançandinho ao som de Ludov. Foi fera demais.
Melancolia já virou minha música cantarolável da vez. Quando menos espero, lá estou eu: "saiu de mim... a melancolia... já me deixou..." :) Ô DELÍCIA.
Como disse o Habacuque, "vai rolar, vai rolar". AH SE VAI. Vai rolar muito sério Ludov nas rádios, mentes e corações de muita gente por aí. Ah se vai.
O mais legal nem foi o show em si. Nem foi ver todo mundo cantando todas as músicas na ponta da língua. O mais legal nem foi ver aquela fila IMENSA, literalmente dobrando a esquina da Inácio Pereira da Rocha X Simão Álvares. O mais legal - pra mim - foi chegar ao Blen Blen e... ei, conheço essa música. TAVA TOCANDO DANIELA, DOS NETUNOS, NO BLEN BLEN. Muito foda. Quase caiu uma lágrima. Hihihihihi
Eu fico muito pimpona quando vejo bandas que eu gosto e acredito sendo reconhecidas por aí. Muito legal mesmo.
:)
Eu fico muito pimpona quando vejo bandas que eu gosto e acredito sendo reconhecidas por aí. Muito legal mesmo.
:)
ASTERISCOS DA LIJA
*IAU! Os catarinenses mais queridos do MUNDO de site novo. Fera. Vão lá e deixem recadinhos dizendo o quanto eles são sensacionais :~
Tou falando dos mocinhos da Pipodélica.
*E se você é FLOQUETE e ainda não renovou seus votos, faça isso AGOGA.
*Neste sábado, show do Glamourama lá onde tem baile da terceira idade na Lapa, UNIÃO FRATERNA. Vai ser no mínimo pitoresco. Eu iria, mas não vou porque vou gastar meus reais com...
*Show do Los Hermanos nesta QUINTA, no Blen Blen. Abertura de Bois de Gerião e mais uma banda que eu não lembro. Dizem por aí que a boa de quinta feira é ir ao Ludov no Picasso, e de lá sair correndo pra Vila Madalena ver os meninos do Los Hermanos. POBREMA que eu tenho aula, então vou ter de dispensar o Ludov. :(
*Fa-a-bi-o Carbone informa que a nova edição do Ruídos tá saindo do forno. Olha, vou te falar que eu nunca vi uma edição de e-zine ficar TANTO TEMPO no forno. Hihihi. De qualquer forma, cruzamos os dedinhos e esperamos para os próximos dias.
Issae. Acho que já dá pra eu ter uma coluna NERD/CULTURAL num jornal aí, né não? :P
*IAU! Os catarinenses mais queridos do MUNDO de site novo. Fera. Vão lá e deixem recadinhos dizendo o quanto eles são sensacionais :~
Tou falando dos mocinhos da Pipodélica.
*E se você é FLOQUETE e ainda não renovou seus votos, faça isso AGOGA.
*Neste sábado, show do Glamourama lá onde tem baile da terceira idade na Lapa, UNIÃO FRATERNA. Vai ser no mínimo pitoresco. Eu iria, mas não vou porque vou gastar meus reais com...
*Show do Los Hermanos nesta QUINTA, no Blen Blen. Abertura de Bois de Gerião e mais uma banda que eu não lembro. Dizem por aí que a boa de quinta feira é ir ao Ludov no Picasso, e de lá sair correndo pra Vila Madalena ver os meninos do Los Hermanos. POBREMA que eu tenho aula, então vou ter de dispensar o Ludov. :(
*Fa-a-bi-o Carbone informa que a nova edição do Ruídos tá saindo do forno. Olha, vou te falar que eu nunca vi uma edição de e-zine ficar TANTO TEMPO no forno. Hihihi. De qualquer forma, cruzamos os dedinhos e esperamos para os próximos dias.
Issae. Acho que já dá pra eu ter uma coluna NERD/CULTURAL num jornal aí, né não? :P
Queria postar a letra de Melancolia, queria coca cola bem gelada, um beijo e um queijo, uma rima dessas bobas. Queria colo, dinheiro, um abraço, uma mordida na orelha. De leve. Um sofá que me abraçasse, uma pulseira dourada com uma plaquinha escrito Ligia. Queria que o celular fizesse *bip bip* e aparecesse mais uma mensagem de *eu te amo* pra eu guardar junto com a que a Maju mandou e junto com a que o Ivan mandou. Porque quando isso acontece eu sorrio.
Po, porque ontem eu mal consegui dormir, mesmo estando cansada, porque a minha cabeça fica aqui, mas as idéias saem pra dar voltas, e elas vão longe, às vezes passam dias sem voltar.
Porque as idéias estão desconcatenadas, e era pra eu estar feliz e saltitante mas a melancolia não sai de mim.
Eu quero pipoca, quero riso fácil, quero colo, quero colo, quero sorvete de creme e a certeza de que amanhã vai ser assim feliz, assim, assim. Não quero mais ai ai. Não mais. Não quero mais melancolia sem motivo, não mais. Não quero mais me lamentar no blog, não mais.
Tô precisando de férias de mim, viu? Passei muito tempo comigo.
Po, porque ontem eu mal consegui dormir, mesmo estando cansada, porque a minha cabeça fica aqui, mas as idéias saem pra dar voltas, e elas vão longe, às vezes passam dias sem voltar.
Porque as idéias estão desconcatenadas, e era pra eu estar feliz e saltitante mas a melancolia não sai de mim.
Eu quero pipoca, quero riso fácil, quero colo, quero colo, quero sorvete de creme e a certeza de que amanhã vai ser assim feliz, assim, assim. Não quero mais ai ai. Não mais. Não quero mais melancolia sem motivo, não mais. Não quero mais me lamentar no blog, não mais.
Tô precisando de férias de mim, viu? Passei muito tempo comigo.
ai ai
ai ai
AI AI
AI AI
Estou definitivamente numa fase de ai ais. Não gosto. Ai ai.
ai ai
AI AI
AI AI
Estou definitivamente numa fase de ai ais. Não gosto. Ai ai.
TÁ QUE EU SOU ESTAGIÁRIA?
Éééé pela primeira vez na minha vida eu sou estagiária. Tou feliz da vida.
Coisas boas desse meu estágio:
*Carga horária: 4 horinhas. Tenho tempo pra dormir bastante, estudar, ler, fazer meus lances ou não fazer nada :)
*Cheiro de livro novo o tempo todo
*Crescimento considerável de minha biblioteca
*Jornalismo \o/.
Uns posts abaixo eu falei de um outro trabalho, é, tá que eu não posso falar mal do meu chefe pq ele lê o blog?
Hohoho
Nem tenho nada pra falar mal. Mas não é engraçado/trágico eu ter passado tanto tempo sem NENHUMA oportunidade e agora aparecerem várias?
Feliz, feliz. E com sono :P
Éééé pela primeira vez na minha vida eu sou estagiária. Tou feliz da vida.
Coisas boas desse meu estágio:
*Carga horária: 4 horinhas. Tenho tempo pra dormir bastante, estudar, ler, fazer meus lances ou não fazer nada :)
*Cheiro de livro novo o tempo todo
*Crescimento considerável de minha biblioteca
*Jornalismo \o/.
Uns posts abaixo eu falei de um outro trabalho, é, tá que eu não posso falar mal do meu chefe pq ele lê o blog?
Hohoho
Nem tenho nada pra falar mal. Mas não é engraçado/trágico eu ter passado tanto tempo sem NENHUMA oportunidade e agora aparecerem várias?
Feliz, feliz. E com sono :P
Às vezes fico em dúvida se sou eu que nunca estou satisfeita com nada ou se é o mundo que é um grande sacana comigo. Ou então é falta de timing mesmo, eu e o mundo errando juntos, o mundo dando as oportunidades na hora errada, eu tenhdo as vontades certas na hora errada ou as vontades erradas na hora certa.
E eu falo "o mundo" porque não sei quem dita essas coisas, quem determina, se Deus, ou o roteirista, como escreveu o Renato. A verdade é que eu acredito piamente que alguém determine essas coisas pra poder rir da minha cara ou ver "como ela vai escapar dessa". Isso se não é esse mesmo alguém que ditará como eu sairei (ou não) desta. De repente é esse alguém que me faz sentar aqui à meia luz, pegar o lápis e o caderno florido e escrever, ai, me irrita imaginar que eu possa ser uma mera marionete.
Marionete ou não, eu sinto coisas aqui dentro, vontades irrealizáveis, impulsos que eu tenho que conter não por querer, mas por ter que. Não que eu já não esteja acostumada, há tempos que minha vida é assim, mas quando eu paro pra pensar... ai, quando eu paro pra pensar.
Pelo menos hoje em dia eu ainda posso justificar as minhas frustrações. Não é jogar a culpa nas costas de outra pessoa, e sim ficar com o coração tranquilo por saber que a solução dos problemas não está ao meu alcance. Terrível vai ser quando a solução estiver em minhas mãos e ainda assim houver problema. Aí eu quero ver "como ela vai escapar dessa".
E eu falo "o mundo" porque não sei quem dita essas coisas, quem determina, se Deus, ou o roteirista, como escreveu o Renato. A verdade é que eu acredito piamente que alguém determine essas coisas pra poder rir da minha cara ou ver "como ela vai escapar dessa". Isso se não é esse mesmo alguém que ditará como eu sairei (ou não) desta. De repente é esse alguém que me faz sentar aqui à meia luz, pegar o lápis e o caderno florido e escrever, ai, me irrita imaginar que eu possa ser uma mera marionete.
Marionete ou não, eu sinto coisas aqui dentro, vontades irrealizáveis, impulsos que eu tenho que conter não por querer, mas por ter que. Não que eu já não esteja acostumada, há tempos que minha vida é assim, mas quando eu paro pra pensar... ai, quando eu paro pra pensar.
Pelo menos hoje em dia eu ainda posso justificar as minhas frustrações. Não é jogar a culpa nas costas de outra pessoa, e sim ficar com o coração tranquilo por saber que a solução dos problemas não está ao meu alcance. Terrível vai ser quando a solução estiver em minhas mãos e ainda assim houver problema. Aí eu quero ver "como ela vai escapar dessa".
'Cos you're the storm that I believed in
and all this peace has been deceiving
I like the sweet life and the silence
But it's the storm that I believe in
and all this peace has been deceiving
I like the sweet life and the silence
But it's the storm that I believe in

A Rach disse pra eu bostar, bostarei então. Uma incursão pelo mundo incrível dos diálogos:
- Lembra aquela época em que eu deixei de falar contigo?
- Lembro.
- Eu tinha raiva de você.
- Raiva? Por que?
- Porque você namorava a Ana. E de certa forma eu achava que EU deveria estar no lugar dela.
- Você?! Mas... eu sei lá... você nunca...
- Nunca o que? Nunca pareci interessada?
- É... porque eu até fui apaixonado por você numa época...
- Eu sei.
- Agora que eu não entendo nada!
- Eu sabia que você era apaixonado por mim, mas não podia me envolver
- Por que?
- Eu gostava de você mais do que devia.
- E existe medida pra essas coisas?
- Eu gostava mais de você do que eu gostava de mim.
FIM!
Acho que nunca mais bostarei diálogos desses, então aproveitem.
- Lembra aquela época em que eu deixei de falar contigo?
- Lembro.
- Eu tinha raiva de você.
- Raiva? Por que?
- Porque você namorava a Ana. E de certa forma eu achava que EU deveria estar no lugar dela.
- Você?! Mas... eu sei lá... você nunca...
- Nunca o que? Nunca pareci interessada?
- É... porque eu até fui apaixonado por você numa época...
- Eu sei.
- Agora que eu não entendo nada!
- Eu sabia que você era apaixonado por mim, mas não podia me envolver
- Por que?
- Eu gostava de você mais do que devia.
- E existe medida pra essas coisas?
- Eu gostava mais de você do que eu gostava de mim.
FIM!
Acho que nunca mais bostarei diálogos desses, então aproveitem.
Escrevi numa ida ao Guaraú. Lá vai:
Daqui da janela eu vejo a lua pela metade, num céu que parece um teto de planetário, de tão escuro e estrelado. Daqui eu ouço o mar, só o mar, e o barulho é muito assustador. Junto o barulho à imagem que tenho e o mar me parece bem mais poderoso do que normalmente. Mas é curioso porque é assustador, impressionante, mas não me mete medo.
Os dias aqui tinham tudo para serem modorrentos, mas não são. Acordo cedo, tomo café da manhã e trabalho nas madeiras com minha mãe. Se faz sol, vou andar na praia, ou com o cachorro, ou com um livro. Tomo sol, volto pra casa, trabalho. A vida aqui não é mansa, mas não é ruim. São dias cheios de coisas reais, palpáveis e simples.
Passamos bem sem TV, ouvimos rádio para as notícias, e o lazer são conversas e leituras. Papel e caneta também distraem. Aqui o computador não se faz necessário, e mesmo os telefones são um luxo dispensável. Vivemos muito bem sem eles.
O silêncio e as informações chegando de forma moderada faz com que possamos mergulhar profundamente em nós mesmos, perceber e descobrir medos, sentimentos e traços de personalidade ocultos.
Cada viagem pra cá é uma viagem em mim mesma. Nem sempre é agradável. Dessa vez, por exemplo, fui tomada por uma certa angústia. Explico depois.
Guaraú, 19/07/03
Daqui da janela eu vejo a lua pela metade, num céu que parece um teto de planetário, de tão escuro e estrelado. Daqui eu ouço o mar, só o mar, e o barulho é muito assustador. Junto o barulho à imagem que tenho e o mar me parece bem mais poderoso do que normalmente. Mas é curioso porque é assustador, impressionante, mas não me mete medo.
Os dias aqui tinham tudo para serem modorrentos, mas não são. Acordo cedo, tomo café da manhã e trabalho nas madeiras com minha mãe. Se faz sol, vou andar na praia, ou com o cachorro, ou com um livro. Tomo sol, volto pra casa, trabalho. A vida aqui não é mansa, mas não é ruim. São dias cheios de coisas reais, palpáveis e simples.
Passamos bem sem TV, ouvimos rádio para as notícias, e o lazer são conversas e leituras. Papel e caneta também distraem. Aqui o computador não se faz necessário, e mesmo os telefones são um luxo dispensável. Vivemos muito bem sem eles.
O silêncio e as informações chegando de forma moderada faz com que possamos mergulhar profundamente em nós mesmos, perceber e descobrir medos, sentimentos e traços de personalidade ocultos.
Cada viagem pra cá é uma viagem em mim mesma. Nem sempre é agradável. Dessa vez, por exemplo, fui tomada por uma certa angústia. Explico depois.
Guaraú, 19/07/03
Pensei em escrever sobre saudades, mas não, pensei em escrever sobre a alegria de ouvir que eu emagreci, mas não, pensei em escrever sobre a Débs viada que vacila mas é das melhores amigas que a vida já me deu, mas não, pensei em postar uma foto e mandar todo mundo ir ler o Flocgel pq eu tou sem inspiração, mas não, pensei em fazer uma lista de coisas que eu gosto pra provar que eu sou mais doce do que amarga, mas não, pensei em contar pra geral que eu tenho agora um trabalho e não vou poder falar mal do meu trabalho e do meu chefe no blog (hohoho), mas não, em contar da sitcom GENIAL que eu e a Rach estamos bolando, mas não.
Po, eu ando muito chata.
Vou passar pra cá então um lance que eu escrevi há tempos, à mão, no meu caderninho florido. Já vem. :)
Po, eu ando muito chata.
Vou passar pra cá então um lance que eu escrevi há tempos, à mão, no meu caderninho florido. Já vem. :)
Eu tenho ouvido muito Badly Drawn Boy e Ben Folds. Muito mesmo, acho que logo mais minha mãe vai ter decorado as letras, de tanto que eu ouço, canto, saio dançando pela casa cantando. De vez em quando eu cismo com uma banda, ou um cantor, ou uma cantora, e aí já era, é só ele o tempo todo.
Tirando a época Paralamas, que durou muito e era um caso realmente patológico (meu pai chegava a dizer "Ligia, tem matéria dos Paralamas na Veja" só pra ver se eu lia alguma coisa a mais, que não tratasse de Paralamas, e arranjasse outro assunto na vida), eu tive a fase Sheryl Crow, a fase Fiona Apple (mais depressiva), a fase Corrs (FAROFA mode on!), a fase Dervish (e toca aprender a cantar em gaélico, um problema), e por aí vai... agora é Ben Folds e Badly Drawn Boy. Tô apaixonada por eles.
(Droga, por que quando eu tou feliz e bem resolvidinha eu não consigo escrever nada que preste? :P)
Tirando a época Paralamas, que durou muito e era um caso realmente patológico (meu pai chegava a dizer "Ligia, tem matéria dos Paralamas na Veja" só pra ver se eu lia alguma coisa a mais, que não tratasse de Paralamas, e arranjasse outro assunto na vida), eu tive a fase Sheryl Crow, a fase Fiona Apple (mais depressiva), a fase Corrs (FAROFA mode on!), a fase Dervish (e toca aprender a cantar em gaélico, um problema), e por aí vai... agora é Ben Folds e Badly Drawn Boy. Tô apaixonada por eles.
(Droga, por que quando eu tou feliz e bem resolvidinha eu não consigo escrever nada que preste? :P)
Uma música que eu tava procurando há tempos, me foi entregue assim, de bandeja.
Well it happened years ago,
when you lived on Stanhope Road.
We listened to your sister,
when she came home from school,
cos she was two years older,
and she had boys in her room.
We listened outside and heard her.
Alright.
Well that was alright for a while,
but soon I wanted more.
I want to see as well as hear,
and so I hid inside her wardrobe.
And she came round four,
and she was with some kid called David,
from the garage up the road.
I listened outside I heard her.
Alright.
Oh I want to take you home.
I want to give you children.
You might be my girlfriend, yeah.
When I saw you next day,
I really couldn't tell,
cos you might go and tell your mother.
And so you went with Neve,
and Neve was coming on,
and I thought I heard you laughing,
when his Mum and Dad were gone.
I listened outside, I heard you.
Alright.
Oh I want to take you home.
I want to give you children.
You might be my girlfriend, yeah.
Well I guess it couldn't last too long.
I came home one day,
and all her things were gone,
I fell asleep inside.
I never heard her come.
And then she opened up her wardrobe,
and I had to get it on.
Oh, listen
we were on the bed when you came home,
I heard you stop outside the door.
I know you won't believe it's true,
I only went with her 'cos she looks like you.
Oh I want to take you home.
I want to give you children.
You might be my girlfriend, yeah.
---
Fiega. É Babies, do Pulp.
Well it happened years ago,
when you lived on Stanhope Road.
We listened to your sister,
when she came home from school,
cos she was two years older,
and she had boys in her room.
We listened outside and heard her.
Alright.
Well that was alright for a while,
but soon I wanted more.
I want to see as well as hear,
and so I hid inside her wardrobe.
And she came round four,
and she was with some kid called David,
from the garage up the road.
I listened outside I heard her.
Alright.
Oh I want to take you home.
I want to give you children.
You might be my girlfriend, yeah.
When I saw you next day,
I really couldn't tell,
cos you might go and tell your mother.
And so you went with Neve,
and Neve was coming on,
and I thought I heard you laughing,
when his Mum and Dad were gone.
I listened outside, I heard you.
Alright.
Oh I want to take you home.
I want to give you children.
You might be my girlfriend, yeah.
Well I guess it couldn't last too long.
I came home one day,
and all her things were gone,
I fell asleep inside.
I never heard her come.
And then she opened up her wardrobe,
and I had to get it on.
Oh, listen
we were on the bed when you came home,
I heard you stop outside the door.
I know you won't believe it's true,
I only went with her 'cos she looks like you.
Oh I want to take you home.
I want to give you children.
You might be my girlfriend, yeah.
---
Fiega. É Babies, do Pulp.
Meu menino do sinal
Tenho um menino no sinal. Ele fica ali, na esquina da Avenida Jaguaré com a Miguel Frias.
Eu não gosto de meninos no sinal. Morro de pena, mas também não ajudo dando dinheiro, porque a gente nunca sabe que fim esse dinheiro vai ter. Quando posso, carrego uma sacola com roupas que não uso mais no carro e dou as roupas, ou se tenho comida, dou comida. Dinheiro não.
O meu menino do sinal vende balas. Vende bala de goma, drops de hortelã, balinha de eucalipto.
Outra coisa que eu não faço é comprar-pra-ajudar. Ah não. Sou da mesma opinião do meu pai. Ou vende, ou pede esmola. Vender pedindo esmola não dá. Sabe? "Oi, quer comprar bala? Não? Ahhhhhhh só pra me ajudaaaaaaar... eu tou com foooooome..." Ah, não. Tá vendendo, okay, posso até comprar. Tá vendendo/esmolando? Não compro. Não dou esmola, nem ganhando bala em troca.
O meu menino do sinal tem um sorriso imenso, lindo, branquinho. Tem um andar malandro, é simpático: "Vai bala? Leva pro namorado! Olha, hoje tem aquela que você gosta! Ah, não quer? Fica pra próxima..."
O meu menino do sinal vai à aula, ele tá na sétima série. O meu menino do sinal quando me vê faz festa, encosta no vidro, bate papo, pergunta o que eu tou indo fazer, deseja boa sorte... o meu menino do sinal treina corrida na USP, olha que lindo! Estuda, faz esporte...
Hoje em dia eu não vejo mais o meu menino do sinal, porque quando eu passo lá, ele tá na escola. Mas quando por acaso eu passo lá de manhã, quando ele tá por lá, eu fico bem por vê-lo. Eu gosto dele. É meu menino do sinal. Nunca perguntei o nome dele, mas sei tanto... meu menino do sinal.
Tenho um menino no sinal. Ele fica ali, na esquina da Avenida Jaguaré com a Miguel Frias.
Eu não gosto de meninos no sinal. Morro de pena, mas também não ajudo dando dinheiro, porque a gente nunca sabe que fim esse dinheiro vai ter. Quando posso, carrego uma sacola com roupas que não uso mais no carro e dou as roupas, ou se tenho comida, dou comida. Dinheiro não.
O meu menino do sinal vende balas. Vende bala de goma, drops de hortelã, balinha de eucalipto.
Outra coisa que eu não faço é comprar-pra-ajudar. Ah não. Sou da mesma opinião do meu pai. Ou vende, ou pede esmola. Vender pedindo esmola não dá. Sabe? "Oi, quer comprar bala? Não? Ahhhhhhh só pra me ajudaaaaaaar... eu tou com foooooome..." Ah, não. Tá vendendo, okay, posso até comprar. Tá vendendo/esmolando? Não compro. Não dou esmola, nem ganhando bala em troca.
O meu menino do sinal tem um sorriso imenso, lindo, branquinho. Tem um andar malandro, é simpático: "Vai bala? Leva pro namorado! Olha, hoje tem aquela que você gosta! Ah, não quer? Fica pra próxima..."
O meu menino do sinal vai à aula, ele tá na sétima série. O meu menino do sinal quando me vê faz festa, encosta no vidro, bate papo, pergunta o que eu tou indo fazer, deseja boa sorte... o meu menino do sinal treina corrida na USP, olha que lindo! Estuda, faz esporte...
Hoje em dia eu não vejo mais o meu menino do sinal, porque quando eu passo lá, ele tá na escola. Mas quando por acaso eu passo lá de manhã, quando ele tá por lá, eu fico bem por vê-lo. Eu gosto dele. É meu menino do sinal. Nunca perguntei o nome dele, mas sei tanto... meu menino do sinal.
Sabe, eu tenho mãos, pés, orelhas e nariz gelados. MUITO. Deve ser algum problema de circulação ou algo assim, não sei, só sei que são gelados demais. No frio as mãos chegam a ficar DURAS de tão geladas, e eu não estou brincando. Os pés eu embrulho em duas, três meias às vezes, eles ficam parecendo pães gordos, e nem assim ficam quentinhos. Quando eu vou tomar banho e cai água quente nos meus pés, parece que eu vou morrer de dor. Se sem querer eu encosto minhas mãos ou pés em alguém, recebo em troca gritos de desaprovação. Nem carinho eu *posso* fazer nas pessoas, no frio. E ah, eu não sei usar luvas, quer dizer, até sei, mas eu sou muito agitada, né? Elétrica. Não páro quieta e estou sempre fazendo alguma coisa, às vezes com as mãos. E eu não sei fazer coisas com as mãos com luvas. Nem sem luvas. Sou desastrada demais.
Ai, In Between Days com Ben Folds, coisa linda.
Ai, In Between Days com Ben Folds, coisa linda.
Coisas que eu não gosto
- Da opção *shuffle* no winamp. Especialmente se eu baixei um CD inteiro e quero ouvi-lo inteiro. Eu acho que há um porquê para as músicas estarem numa determinada ordem num CD, e mesmo que eu não entenda os motivos desta ordem, gosto de ouvir assim, do jeito que alguém determinou.Odeio Acho ruim shuffle em qualquer aparelho de som. Shuffle, random ou qualquer nome que dêem para essa opção idiota.
- De professores lascivos. De professores que ficam dando aula olhando fixamente pra mim, o tempo todo. De professores que cismam com o meu cantinho, não necessariamente comigo, e fiquem olhando insistentemente. Não gosto, me incomoda enormemente COGITAR que aquele cara que dá aulas possa ter o MENOR que seja interesse em mim. Ou na Péba, que senta na minha frente. Ou no Fê, namorado da Péba, que senta ao lado dela. Eca, me incomoda, me dá nojinho, sei lá, eu acostumei com os professores sendo quase entes superiores. Não gosto. (E espero do fundo do coração que aquele professor que deu aula olhando insistentemente pra mim não seja apenas um leitor do blog que me reconheceu através de fotos. Hah, seria uma vergonha só. Se for esse o caso, shiu, professor, fica quieto, vamos evitar constrangimentos desnecessários.)
- Do barulho que a porta do meu carro faz no frio. A porta do carona RANGE. Mas vocês não estão entendendo, é um rangido ABSURDO, muito, muito alto. E nesse período de aulas eu ouço todos os dias, já que dou carona todos os dias pra Pé. É até engraçado, a gente entra no carro batendo papo, distraídas, e a porta faz aquele barulhão, o que gera um *aaaaaaaaaaaaaaaai* todos os dias, sincronizado, das duas.
- De pessoas que ficam prestando atenção na minha conversa com uma outra pessoa. Eu falo muita bobagem. Muita pornografia, muita sacanagem, faço muitos comentários politicamente incorretos, falo coisas de zoação, coisas nas quais nem eu acredito, só por zoação. Falo com as pessoas que compreendem isso. Quando uma terceira pessoa estica pescoço, olhos e ouvidos pra pescar o que estou dizendo (e nem faz questão de disfarçar), eu fico com muita raiva.
- De gente que acha que me faz de boba. Que não responde objetivamente às minhas perguntas tão diretas ao ponto. Que acha que me enrola. Aaaaah não enrola não. Eu sou boazinha, não sou tonta.
- De gente escandalosa (mas Ligia, você é escandalosa!). De gente metida a besta (mas Ligia, você é metida à besta). Mas hoje me disseram que eu não sou INSUPORTÁVEL, e isso me livra da culpa de ser escandalosa e metida à besta.
Ah, eu não gosto de muitas outras coisas. Mas já expus minha amargueza do dia.
AH! Visitem o meu fotolog, tá BOMBANDO. Altas fotinhas de shows, todas minhas, craro.
:P
- Da opção *shuffle* no winamp. Especialmente se eu baixei um CD inteiro e quero ouvi-lo inteiro. Eu acho que há um porquê para as músicas estarem numa determinada ordem num CD, e mesmo que eu não entenda os motivos desta ordem, gosto de ouvir assim, do jeito que alguém determinou.
- De professores lascivos. De professores que ficam dando aula olhando fixamente pra mim, o tempo todo. De professores que cismam com o meu cantinho, não necessariamente comigo, e fiquem olhando insistentemente. Não gosto, me incomoda enormemente COGITAR que aquele cara que dá aulas possa ter o MENOR que seja interesse em mim. Ou na Péba, que senta na minha frente. Ou no Fê, namorado da Péba, que senta ao lado dela. Eca, me incomoda, me dá nojinho, sei lá, eu acostumei com os professores sendo quase entes superiores. Não gosto. (E espero do fundo do coração que aquele professor que deu aula olhando insistentemente pra mim não seja apenas um leitor do blog que me reconheceu através de fotos. Hah, seria uma vergonha só. Se for esse o caso, shiu, professor, fica quieto, vamos evitar constrangimentos desnecessários.)
- Do barulho que a porta do meu carro faz no frio. A porta do carona RANGE. Mas vocês não estão entendendo, é um rangido ABSURDO, muito, muito alto. E nesse período de aulas eu ouço todos os dias, já que dou carona todos os dias pra Pé. É até engraçado, a gente entra no carro batendo papo, distraídas, e a porta faz aquele barulhão, o que gera um *aaaaaaaaaaaaaaaai* todos os dias, sincronizado, das duas.
- De pessoas que ficam prestando atenção na minha conversa com uma outra pessoa. Eu falo muita bobagem. Muita pornografia, muita sacanagem, faço muitos comentários politicamente incorretos, falo coisas de zoação, coisas nas quais nem eu acredito, só por zoação. Falo com as pessoas que compreendem isso. Quando uma terceira pessoa estica pescoço, olhos e ouvidos pra pescar o que estou dizendo (e nem faz questão de disfarçar), eu fico com muita raiva.
- De gente que acha que me faz de boba. Que não responde objetivamente às minhas perguntas tão diretas ao ponto. Que acha que me enrola. Aaaaah não enrola não. Eu sou boazinha, não sou tonta.
- De gente escandalosa (mas Ligia, você é escandalosa!). De gente metida a besta (mas Ligia, você é metida à besta). Mas hoje me disseram que eu não sou INSUPORTÁVEL, e isso me livra da culpa de ser escandalosa e metida à besta.
Ah, eu não gosto de muitas outras coisas. Mas já expus minha amargueza do dia.
AH! Visitem o meu fotolog, tá BOMBANDO. Altas fotinhas de shows, todas minhas, craro.
:P
CEM REALES. CEM. CEM DINHEIROS. R$100,00.
Esse é o preço do ingresso mais barato (!!!) pra ver Coldplay aqui em São Paulo.
O que quer dizer que eu não vou poder ir lá confirmar o que todo mundo fala, diz, repete, afirma: que meu irmão é o Chris Martin, sem o talento e o charme, óbvio.
Mas que droga, viu? O mundo é mau. E eu sou pobre.
Esse é o preço do ingresso mais barato (!!!) pra ver Coldplay aqui em São Paulo.
O que quer dizer que eu não vou poder ir lá confirmar o que todo mundo fala, diz, repete, afirma: que meu irmão é o Chris Martin, sem o talento e o charme, óbvio.
Mas que droga, viu? O mundo é mau. E eu sou pobre.
Aproveitando o *embalo* da Klô, vou postar aqui os resultados do meu Friendtest. Antes de mais nada queria declarar que sim, estou sem inspiração pra postar, e por isso enchendo isso de bobagem.
A Rach me surpreendeu, a única que fez pontuação máxima! Okay, ela passou quase uma semana aqui em casa, intensivão de Lija, alguns poucos dias antes de responder o teste.
Algumas respostas, quando fui checar as estatísticas, me deixaram de cara! Muitos erros, o que é divertido! Mas chega de lenga lenga e vamos às respostas:
1) De que eu tenho fobia?
Entreguei a resposta aqui, de bandeja, há poucos posts. Tenho fobia de sons de explosão. Não suporto.
2) Quantos empregos diferentes eu já tive?
Foram CINCO. Na ordem: F&F; Richards; SADS (Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social), IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo)
3) Atualmente eu...
Estudo Jornalismo e não trabalho, nem estagio. Bah, esse era fácil, vivo reclamando da vida aqui e sempre cito isso.
4) Duas bandas independentes brasileiras são minhas queridinhas do coração. São elas:
Pipodélica e Ludov. Essa era outra MUITO fácil. Do Ludov eu não canso de falar, e quem me conhece pessoalmente sabe o quanto eu adoro a Pipodélica. (Cinha, conta pra eles do carro pipodélico, da caixinha do som pipodélica, do mural pipodélico... hohoho)
5) Mas a minha banda preferida de todos os tempos do universo é...
Ok, ok, nessa eu dei margem a erros. Porque coloquei Beatles no meio, e os Beatles são meio que acima do céu e da terra, hors concours mesmo. Nessa questão a resposta correta era PARALAMAS, ora, por favor, durante muitos anos eu fui a *Ligia dos Paralamas*
6) Meu hobby:
FOTOGRAFAR, CAZZO. E tem neguinho que acha que me conhece e respondeu essa errado... tsc tsc tsc. :)
7) Qual meu único vício?
De onde as pessoas tiraram que eu rôo as unhas? Ou que eu sou viciada em ESPREMER ESPINHAS? Justo eu, que morro de nojo. Meu único vício é COCA COLA, povo. COCA COLA. Eu preciso frequentar um Cocacólatras Anônimos
8) Piercings, tatuagens e afins:
Um piercing, no nariz, e nenhuma tatuagem, por enquanto.
9) Por que eu comecei a ir regularmente para o Rio?
Essa era muito fácil e acho que só teve UM erro, entre os 30 participantes. Pra você, que errou: eu tinha um namorado carioca e ia visitá-lo.
10) Qual minha ascendência?
Hah, essa eu sabia que ia ter confusão. Teve gente achando que eu tenho um pezinho na Argentina, teve gente jurando que eu sou russa. Nada disso. Eu sou uma mistura de Libaneses, Portugueses, Italianos e Alemães.
Ufa, é isso aí. Quanta inutilidade.
A Rach me surpreendeu, a única que fez pontuação máxima! Okay, ela passou quase uma semana aqui em casa, intensivão de Lija, alguns poucos dias antes de responder o teste.
Algumas respostas, quando fui checar as estatísticas, me deixaram de cara! Muitos erros, o que é divertido! Mas chega de lenga lenga e vamos às respostas:
1) De que eu tenho fobia?
Entreguei a resposta aqui, de bandeja, há poucos posts. Tenho fobia de sons de explosão. Não suporto.
2) Quantos empregos diferentes eu já tive?
Foram CINCO. Na ordem: F&F; Richards; SADS (Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social), IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo)
3) Atualmente eu...
Estudo Jornalismo e não trabalho, nem estagio. Bah, esse era fácil, vivo reclamando da vida aqui e sempre cito isso.
4) Duas bandas independentes brasileiras são minhas queridinhas do coração. São elas:
Pipodélica e Ludov. Essa era outra MUITO fácil. Do Ludov eu não canso de falar, e quem me conhece pessoalmente sabe o quanto eu adoro a Pipodélica. (Cinha, conta pra eles do carro pipodélico, da caixinha do som pipodélica, do mural pipodélico... hohoho)
5) Mas a minha banda preferida de todos os tempos do universo é...
Ok, ok, nessa eu dei margem a erros. Porque coloquei Beatles no meio, e os Beatles são meio que acima do céu e da terra, hors concours mesmo. Nessa questão a resposta correta era PARALAMAS, ora, por favor, durante muitos anos eu fui a *Ligia dos Paralamas*
6) Meu hobby:
FOTOGRAFAR, CAZZO. E tem neguinho que acha que me conhece e respondeu essa errado... tsc tsc tsc. :)
7) Qual meu único vício?
De onde as pessoas tiraram que eu rôo as unhas? Ou que eu sou viciada em ESPREMER ESPINHAS? Justo eu, que morro de nojo. Meu único vício é COCA COLA, povo. COCA COLA. Eu preciso frequentar um Cocacólatras Anônimos
8) Piercings, tatuagens e afins:
Um piercing, no nariz, e nenhuma tatuagem, por enquanto.
9) Por que eu comecei a ir regularmente para o Rio?
Essa era muito fácil e acho que só teve UM erro, entre os 30 participantes. Pra você, que errou: eu tinha um namorado carioca e ia visitá-lo.
10) Qual minha ascendência?
Hah, essa eu sabia que ia ter confusão. Teve gente achando que eu tenho um pezinho na Argentina, teve gente jurando que eu sou russa. Nada disso. Eu sou uma mistura de Libaneses, Portugueses, Italianos e Alemães.
Ufa, é isso aí. Quanta inutilidade.
As bailarinas, as ginastas, as contorcionistas, as magrinhas, as bonitas, as inteligentes, as legais, as que tem sorrisos luminosos e as que tem cinturinha de pilão. As felizes, as atletas. Eu as invejo.
As ginastas.
Coisa linda.
Ai, como as invejo.
As ginastas.

Coisa linda.

Ai, como as invejo.
Hoje é aniversário do Ivan, menino pureza, forte (me carrega no colo e tudo!), mas com aquele coraçãozão imenso e de criança. Saudades desse menino, meu judoca preferido de todos os tempos do universo.
E também é aniversário da Póla, mocinha fera que eu conheço há pouco tempo mas que será minha futura sócia em um empreendimento ousado quando eu me mudar pro Rio. E companheira de PALTO! Craque, essa talvez seja a maior qualidade dela, é fera em PALTO.
Isso me faz pensar... QUANTA GENTE FERA LEONINA! Caraca. Só nesses últimos tempos: Póla, Ivan, Karlinha, Carlão, Márvio, JP, eu (modéstia não)... que fera. Tou bem acompanhada.
Leão é realmente um signo iluminado. Hohoho
E também é aniversário da Póla, mocinha fera que eu conheço há pouco tempo mas que será minha futura sócia em um empreendimento ousado quando eu me mudar pro Rio. E companheira de PALTO! Craque, essa talvez seja a maior qualidade dela, é fera em PALTO.
Isso me faz pensar... QUANTA GENTE FERA LEONINA! Caraca. Só nesses últimos tempos: Póla, Ivan, Karlinha, Carlão, Márvio, JP, eu (modéstia não)... que fera. Tou bem acompanhada.
Leão é realmente um signo iluminado. Hohoho
Eu tenho duas primas mais novas que eu. a Má e a Ju. Uma tem 10 anos, a outra faz 13 agora, em agosto. Hoje elas vieram em casa, e a mais velha, a Má, veio trazer o coinvite pra festa dela, que vai ser num *salão de festa teen* nos Jardins. Detalhe, ela veio me avisar que se eu for à festa, terei de ficar *com os adultos*, não poderei dançar, porque eu *me empolgo* e faço ela *pagar mico*.
É, eu me empolgo. E me senti uma velha, com ela dizendo que eu teria de ficar com os adultos. Mas é que eu dançando, realmente... aliás:
Top músicas as quais eu não resisto e me jogo muito sério:
- Being Boring, Pet Shop Boys. Tem coisa mais delícia que dançar de olhinhos fechado cantando 'Cause we were never being boring We had too much time to find for ourselves And we were never being boring We dressed up and fought, then thought: "Make amends" And we were never holding back or worried that Time would come to an end...
- What do U Want From Me, Monaco. Sha la la la la la la, sha la la la la la la, sha la la la la la la, sha la la la la la la. Podem contar os sha la las, que eu fiz certinho. Fico alucinada dançando essa música. Ô delícia.
Só essas duas. Que blé, nunca tinha feito um TOP2.
:P
É, eu me empolgo. E me senti uma velha, com ela dizendo que eu teria de ficar com os adultos. Mas é que eu dançando, realmente... aliás:
Top músicas as quais eu não resisto e me jogo muito sério:
- Being Boring, Pet Shop Boys. Tem coisa mais delícia que dançar de olhinhos fechado cantando 'Cause we were never being boring We had too much time to find for ourselves And we were never being boring We dressed up and fought, then thought: "Make amends" And we were never holding back or worried that Time would come to an end...
- What do U Want From Me, Monaco. Sha la la la la la la, sha la la la la la la, sha la la la la la la, sha la la la la la la. Podem contar os sha la las, que eu fiz certinho. Fico alucinada dançando essa música. Ô delícia.
Só essas duas. Que blé, nunca tinha feito um TOP2.
:P

Adriano
Vc poderia pegar um dos Lanches?
brought to you by Quizilla
Caraca, incesto, que erradinha eu! Hohohoho
ÓQUEI, VOCÊ VENCEU, BATATA FRITA.
Eu tenho um fotolog. Ééééé eu tenho sim. Eu sei que eu tinha dito que não gostava, e que não teria, porque não teria como postar fotos novas sempre, eu sei, eu sei. Mas agora eu tenho. Se quiserem ver, o endereço é o mais óbvio.
Eu tenho um fotolog. Ééééé eu tenho sim. Eu sei que eu tinha dito que não gostava, e que não teria, porque não teria como postar fotos novas sempre, eu sei, eu sei. Mas agora eu tenho. Se quiserem ver, o endereço é o mais óbvio.
FAROFA mode on
Ouvindo All Saints, assistindo Felicity sempre que posso, só falta eu ler um livro da Danielle Steel
:P
ALGUÉM ME SALVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Ouvindo All Saints, assistindo Felicity sempre que posso, só falta eu ler um livro da Danielle Steel
:P
ALGUÉM ME SALVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Bate papo informal entre EU e minha amiga imaginária.
Eu - Ai, nesses últimos dias tou me sentindo bem, me achando bonita...
Amiga imaginária - ISSO SIM é distúrbio de imagem corporal!
Sobem os créditos, fim.
Eu - Ai, nesses últimos dias tou me sentindo bem, me achando bonita...
Amiga imaginária - ISSO SIM é distúrbio de imagem corporal!
Sobem os créditos, fim.
blogger maluco.
Ahhhhhh eu tava no meio de um embate intelectual delícia e meu interlocutor foi dormir, que broxante.
Vou concluir minha idéia aqui e se ele ler beleza, se não ler fica o registro, porque eu não posso perder o pique.
O feminismo galga posições sociais valorosas para as mulheres, e não desestabiliza a posição social conquistada pelos homens. Talvez esta desestabilização aconteça como consequência das conquistas femininas, mas não é o objetivo. Aí você disse do homem acuado, e eu acho isso muito legal, porque o homem se sente acuado frente as conquistas femininas, e não frente a movimentos opressores femininos, como eram opressores os homens com relação as mulheres antes do feminismo. As mulheres não se sentiam acuadas porque os homens estavam abrindo caminhos, e sim porque eram tolhidas.
Engraçado achar ruim que agora os homens tenham que se adaptar aos novos tempos. Eu acho saudável, os homens não estão muito acostumados a cooperação, nem as mulheres, porque isso é algo relativamente novo, essa participação ativa das mulheres em campos da sociedade onde antes não participavam. Ir contra isso é ir contra a evolução, eu acho. Afinal de contas as espécies não evoluiram através de adaptações a ambientes e situações novas? Eu não estudei a fundo (e nem *a raso) teoria evolucionista mas acho que é mais ou menos isso.
Então eu continuo achando que é burrice não reconhecer o valor do movimento feminista pra humanidade, e continuo achando que o feminismo não é antagônico aos homens, continuo achando que o feminismo não oprime os homens, mas que o machismo é antagônico às mulheres e opressor.
Esse post poderá ser reescrito, editado ou apagado nas próximas horas. Ou não.
Esse post não tem nenhum compromisso com teorias feministas, não as estudei e isso é achismo. E isso é só o registro de idéias e argumentos que seriam usados no *embate intelectual* se meu interlocutor, pessoa que respeito, gosto e admiro muito, por sinal, não tivesse ido dormir.
Eu não comentaria esse post.
Vou concluir minha idéia aqui e se ele ler beleza, se não ler fica o registro, porque eu não posso perder o pique.
O feminismo galga posições sociais valorosas para as mulheres, e não desestabiliza a posição social conquistada pelos homens. Talvez esta desestabilização aconteça como consequência das conquistas femininas, mas não é o objetivo. Aí você disse do homem acuado, e eu acho isso muito legal, porque o homem se sente acuado frente as conquistas femininas, e não frente a movimentos opressores femininos, como eram opressores os homens com relação as mulheres antes do feminismo. As mulheres não se sentiam acuadas porque os homens estavam abrindo caminhos, e sim porque eram tolhidas.
Engraçado achar ruim que agora os homens tenham que se adaptar aos novos tempos. Eu acho saudável, os homens não estão muito acostumados a cooperação, nem as mulheres, porque isso é algo relativamente novo, essa participação ativa das mulheres em campos da sociedade onde antes não participavam. Ir contra isso é ir contra a evolução, eu acho. Afinal de contas as espécies não evoluiram através de adaptações a ambientes e situações novas? Eu não estudei a fundo (e nem *a raso) teoria evolucionista mas acho que é mais ou menos isso.
Então eu continuo achando que é burrice não reconhecer o valor do movimento feminista pra humanidade, e continuo achando que o feminismo não é antagônico aos homens, continuo achando que o feminismo não oprime os homens, mas que o machismo é antagônico às mulheres e opressor.
Esse post poderá ser reescrito, editado ou apagado nas próximas horas. Ou não.
Esse post não tem nenhum compromisso com teorias feministas, não as estudei e isso é achismo. E isso é só o registro de idéias e argumentos que seriam usados no *embate intelectual* se meu interlocutor, pessoa que respeito, gosto e admiro muito, por sinal, não tivesse ido dormir.
Eu não comentaria esse post.
Chove em São Paulo.
Eu gosto de chuva, especialmente no inverno. Fico esperando ansiosa pelos dias de chuva, que são raros. Muito tempo sem chover faz com que eu leve choques na porta do carro, abrindo o portão, faz com que eu dê choques nos meus amigos, nas pessoas que eu gosto. Eletricidade estática. Odeio levar choques, odeio muito.
E eu gosto demais de tomar chuva, não me relaciono bem com guarda-chuvas e pra ser sincera, não me incomodo nem um pouco em me molhar, cabelo, pele, roupa, pés. Não ligo.
E o cheiro? Pode ser coisa de menina do mato, coisa que eu sou, não nego, cresci no mato, moro no mato. E pelo menos aqui, a chuva tem um cheiro muito característico. Minha mãe diz que é cheiro de terra molhada.
AH! DIÁLOGO COM MINHA MÃE.
Eu - Ah mãe, quando eu acabar a faculdade de jornalismo quero ver se mudo pro Rio e faço a faculdade de História lá.
Mãe - Ué, mas como você pretende ir pro Rio?
Eu - Ora, pretendo conseguir um emprego lá, e aí dividir um apartamento com alguém e estudar a noite.
Mãe - Mas parece que as coisas lá no Rio estão piores que aqui em São Paulo, essas coisas de emprego.
Eu - Mãe, pra estar pior que em São Paulo pra mim, só se lá, além de não arranjar emprego, me espancarem na rua.
Porque são OITO, oito longos e tenebrosos meses desempregada. Eu comecei a trabalhar em 98 e desde então eu nunca fiquei tanto tempo à toa. É terrível, eu tenho ganas de jogar tudo pra cima às vezes, tento achar coisas pra me ocupar, e penso muito, muito, no meu tempo vago, que corresponde a praticamente 2/3 do meu dia. Quando eu saí do meu último emprego, em dezembro passado, achei que até fevereiro estaria empregada novamente. Hoje em dia eu nem quero arriscar uma data. Nem ouso. Suga. Tenho saudade de quando eu tinha trabalho e dinheiro e tal. Tá virando passado distante, que caído.
Eu gosto de chuva, especialmente no inverno. Fico esperando ansiosa pelos dias de chuva, que são raros. Muito tempo sem chover faz com que eu leve choques na porta do carro, abrindo o portão, faz com que eu dê choques nos meus amigos, nas pessoas que eu gosto. Eletricidade estática. Odeio levar choques, odeio muito.
E eu gosto demais de tomar chuva, não me relaciono bem com guarda-chuvas e pra ser sincera, não me incomodo nem um pouco em me molhar, cabelo, pele, roupa, pés. Não ligo.
E o cheiro? Pode ser coisa de menina do mato, coisa que eu sou, não nego, cresci no mato, moro no mato. E pelo menos aqui, a chuva tem um cheiro muito característico. Minha mãe diz que é cheiro de terra molhada.
AH! DIÁLOGO COM MINHA MÃE.
Eu - Ah mãe, quando eu acabar a faculdade de jornalismo quero ver se mudo pro Rio e faço a faculdade de História lá.
Mãe - Ué, mas como você pretende ir pro Rio?
Eu - Ora, pretendo conseguir um emprego lá, e aí dividir um apartamento com alguém e estudar a noite.
Mãe - Mas parece que as coisas lá no Rio estão piores que aqui em São Paulo, essas coisas de emprego.
Eu - Mãe, pra estar pior que em São Paulo pra mim, só se lá, além de não arranjar emprego, me espancarem na rua.
Porque são OITO, oito longos e tenebrosos meses desempregada. Eu comecei a trabalhar em 98 e desde então eu nunca fiquei tanto tempo à toa. É terrível, eu tenho ganas de jogar tudo pra cima às vezes, tento achar coisas pra me ocupar, e penso muito, muito, no meu tempo vago, que corresponde a praticamente 2/3 do meu dia. Quando eu saí do meu último emprego, em dezembro passado, achei que até fevereiro estaria empregada novamente. Hoje em dia eu nem quero arriscar uma data. Nem ouso. Suga. Tenho saudade de quando eu tinha trabalho e dinheiro e tal. Tá virando passado distante, que caído.
Hoje o tema éééé
MEDO
Eu fui uma criança medrosa. Medrosa e chorona, vejam só que saco, hoje eu entendo porque que me sacaneavam tanto na escola, na praia, em casa, na fila do pão. Eu tinha medo de tudo e talvez por isso eu tenha sido uma criança que se acidentou pouco e que não tem muitas aventuras pra contar.
Hoje em dia eu tenho alguns medos grandes e muitos pequenos. Os grandes são:
- MEDO DE BARULHO. Este é o nome bem genérico que eu uso pro maior dos meus medos, que é o medo de sons de explosão. Entenda por som de explosão, qualquer som de qualquer explosão real. Desde um desses estalinhos de festa junina até um transformador de energia, daqueles de poste, explodindo. Não tenho medo de sons de explosão no cinema (embora fique tensa).
Não sei qual a origem desse medo. Mas é antigo, não lembro de um reveillon pelo qual eu tenha passado incólume. No início fazia meu pai tapar meus ouvidos com aquelas mãos imensas, depois de um tempo o dispensei da função e passei a tapar sozinha. Meus reveillons são sempre comemorados com os cachorros, eles debaixo da cama, eu com os ouvidos tapados, dando 3 pulinhos com o pé direito.
- MEDO DE LAGARTIXA. É, tenho medo, não é nojo não, é pânico mesmo, de não poder ver uma ali colada na parede. Não grito, não dou escândalo, apenas sinto um arrepio que é como uma faca cortando do cóccix até a nuca. Não olho, e odeio ver esse bicho andando. Tenho até meu SENTIDO LAGARTIXA. É assim: se tem um desses bichos na parede ATRÁS de mim, eu SEI quando ela se mexe. Sem olhar. Eu sinto. É meu sentido lagartixa. Eu sinto quando elas vão cair.
Esse medo acho que eu herdei da minha mãe. Nunca nenhuma caiu em cima de mim, mas eu já matei umas duas filhotinhas sem querer, pisando em cima. Ah é, eu não mato lagartixas, deve ser por isso que eu temo tanto.
- MEDO DE MORRER. Esse é recente e eu ainda não pensei muito sobre ele. Mas sei que o medo é de não poder realizar as coisas que eu planejo, de não poder conhecer as pessoas que eu ainda não conheço, de não mais poder viver, esse é o medo.
- MEDO DO QUINTAL DA MINHA CASA À NOITE. Esse é o mais bizarro, na minha opinião. O quintal da minha casa é inofensivo, cercado por muros altos e casas vizinhas ocupadas por pessoas normais. Mas desde criança eu tenho medo de algo me surpreender nas minhas idas noturnas até lá. Tenho medo de ter alguém lá escondido, tipo um ladrão, ou um bicho, ou algo sobrenatural. Bizarro. Às vezes quando eu tenho que ir lá à noite, vou com minha cachorrinha no colo pra me sentir mais segura (o que é uma bobagem, pois ela é uma pseudo-pischer desdentada).
E é isso o que eu tenho a falar sobre o tema MEDO
E ah.
Vai lá no meu friendtest que eu já entreguei uma resposta aqui de lambuja.
MEDO
Eu fui uma criança medrosa. Medrosa e chorona, vejam só que saco, hoje eu entendo porque que me sacaneavam tanto na escola, na praia, em casa, na fila do pão. Eu tinha medo de tudo e talvez por isso eu tenha sido uma criança que se acidentou pouco e que não tem muitas aventuras pra contar.
Hoje em dia eu tenho alguns medos grandes e muitos pequenos. Os grandes são:
- MEDO DE BARULHO. Este é o nome bem genérico que eu uso pro maior dos meus medos, que é o medo de sons de explosão. Entenda por som de explosão, qualquer som de qualquer explosão real. Desde um desses estalinhos de festa junina até um transformador de energia, daqueles de poste, explodindo. Não tenho medo de sons de explosão no cinema (embora fique tensa).
Não sei qual a origem desse medo. Mas é antigo, não lembro de um reveillon pelo qual eu tenha passado incólume. No início fazia meu pai tapar meus ouvidos com aquelas mãos imensas, depois de um tempo o dispensei da função e passei a tapar sozinha. Meus reveillons são sempre comemorados com os cachorros, eles debaixo da cama, eu com os ouvidos tapados, dando 3 pulinhos com o pé direito.
- MEDO DE LAGARTIXA. É, tenho medo, não é nojo não, é pânico mesmo, de não poder ver uma ali colada na parede. Não grito, não dou escândalo, apenas sinto um arrepio que é como uma faca cortando do cóccix até a nuca. Não olho, e odeio ver esse bicho andando. Tenho até meu SENTIDO LAGARTIXA. É assim: se tem um desses bichos na parede ATRÁS de mim, eu SEI quando ela se mexe. Sem olhar. Eu sinto. É meu sentido lagartixa. Eu sinto quando elas vão cair.
Esse medo acho que eu herdei da minha mãe. Nunca nenhuma caiu em cima de mim, mas eu já matei umas duas filhotinhas sem querer, pisando em cima. Ah é, eu não mato lagartixas, deve ser por isso que eu temo tanto.
- MEDO DE MORRER. Esse é recente e eu ainda não pensei muito sobre ele. Mas sei que o medo é de não poder realizar as coisas que eu planejo, de não poder conhecer as pessoas que eu ainda não conheço, de não mais poder viver, esse é o medo.
- MEDO DO QUINTAL DA MINHA CASA À NOITE. Esse é o mais bizarro, na minha opinião. O quintal da minha casa é inofensivo, cercado por muros altos e casas vizinhas ocupadas por pessoas normais. Mas desde criança eu tenho medo de algo me surpreender nas minhas idas noturnas até lá. Tenho medo de ter alguém lá escondido, tipo um ladrão, ou um bicho, ou algo sobrenatural. Bizarro. Às vezes quando eu tenho que ir lá à noite, vou com minha cachorrinha no colo pra me sentir mais segura (o que é uma bobagem, pois ela é uma pseudo-pischer desdentada).
E é isso o que eu tenho a falar sobre o tema MEDO
E ah.
Vai lá no meu friendtest que eu já entreguei uma resposta aqui de lambuja.
SEI QUE ÀS VEZES DÁ VONTADE DE GRITAR
Porque porra, certas coisas não dá pra admitir, mas também não dá pra contestar, não dá pra julgar, não dá pra aconselhar. Dá pra esticar a mão, oferecer o ombro, os ouvidos, abraçar, tentar dar força. Mas não dá pra fazer muita coisa prática. E a sensação de impotência é terrível, uma das piores sensações que eu já experimentei. Ah se eu pudesse mexer as pecinhas, mas eu não posso, e mesmo se pudesse, eu não devo, mesmo com esse comichão aqui no peito. E mesmo se e pudesse, e mesmo se eu devesse, eu não saberia como fazer, nem por onde começar. Então eu estico a mão, ofereço o ombro, os ouvidos, ela sabe, eu tou aqui, e essa tormenta é só mais uma, não é a primeira, não é a maior. Ela sabe.
NÃO VOU MAIS FICAR AQUI NO MEU CANTINHO
Gente grande é esquisito, né? Há alguns anos, quando eu era mais nova, projetava uma vida tão legal pra mim, quando eu estivesse acabando a faculdade, quando eu fosse *grande*. Hoje eu vejo que nada é como eu projetei. Eu não tenho tantos amigos - quer dizer, tenho, mas eles estão longe o suficiente para que eu não os veja com a regularidade que eu gostaria - eu não tenho tanto dinheiro, eu não tenho emprego, eu tenho uma família um tanto desestruturada (não minha *pequena família*, a de casa, essa vai bem, mas a família como um todo vai mal das pernas), eu não viajei como eu achava que viajaria, eu não desenvolvi coisas legais, não sou magra e gata e pega geral, enfim, se a Ligia de uns anos atrás me visse hoje, ela ficaria TÃO decepcionada. Às vezes a Ligia de uns anos atrás vem aqui tirar satisfação. Aí a Ligia de hoje em dia, também conhecida como EU, fica triste, choraminga, não sabe como se explicar, pensa em não mais fazer planos, em largar mão, esquece que ela só tem 21 e que ainda há muito o que viver e errar e se dar mal antes de, talvez, um dia, se dar bem, se der. Ainda bem que a Ligia de hoje em dia é amiga de pessoas sãs (hahaha) que tem o dom de acalmá-la e colocar sua cabeça no lugar.
Life is what happens while you're busy making other plans é o que dizia titio Lennon, e eu acho que ele sabia das coisas, então vamos lá.
SE EU FALAR BEM ALTO TODOS VÃO ME ESCUTAR
Cara, eu sei que pode parecer *resolução de semestre novo*, afinal de contas eu faço isso todo início de semestre letivo, desde 2000. Mas hein, falta um ano pra eu me formar e eu ainda não fiz nada muito prático a meu favor. E eu não tenho nada a perder, tenho todo o tempo do mundo pra gastar comigo, só comigo, então chegou a hora e a vez do cabelo crescer. Minha caspa é purpurina, baby, 08/2003 veio pra provar que não, eu não tou de brincadeira não, que agora que o jogo começou pra valer, e sim, estou usando tantas metáforas que até tou ficando tonta.
Enfim, acho que agora vai.
E SE EU CANTAR BAIXINHO?
Sabe o que é realmente curioso? Certas coisas em mim me incomodam e eu não consigo mudar, de maneira alguma. Por exemplo: eu gostaria de ser mais contida. Porque às vezes é bom passar despercebida, mas quando eu percebo, lá estou eu, meus gestos espalhafatosos, minha gargalhada jogando a cabeça pra trás, afetaaaaaada. Teatral. Bizarra. Por que tem de ser assim? Por que eu não posso ter gestos mais pensados, postura mais sóbria, voz mais baixa? Por que? Eu que consigo controlar tantas outras coisas, que consigo mudar tantas coisas, por que eu não consigo ser mais séria, mais introspectiva, mais contida, menos espalhafatosa? Por que eu não consigo nem experimentar o gostinho de ser diferente nesse aspecto? Por que quando eu vejo uma pessoa a 100m de distância, e eu vejo, porque minha visão é ótima, por que eu não espero ela chegar a 5m e cumprimento, como fazem as pessoas normais? Por que eu sacudo meus braços, e gah, eles são imensos, aí eu pulo e grito até obter resposta, e a pessoa lá a 100m de mim? Por que eu não consigo deixar essas coisas exageradas de lado? Ridícula. Por que? Queria me conter.
Oke, se você leu esse post todo... você merece meu respeito. Não é todo mundo que aguenta egotrip, coisas sem sentido, questionamentos sem respostas, texto longo e letrinhas miúdas, tudo de uma vez só :~
Porque porra, certas coisas não dá pra admitir, mas também não dá pra contestar, não dá pra julgar, não dá pra aconselhar. Dá pra esticar a mão, oferecer o ombro, os ouvidos, abraçar, tentar dar força. Mas não dá pra fazer muita coisa prática. E a sensação de impotência é terrível, uma das piores sensações que eu já experimentei. Ah se eu pudesse mexer as pecinhas, mas eu não posso, e mesmo se pudesse, eu não devo, mesmo com esse comichão aqui no peito. E mesmo se e pudesse, e mesmo se eu devesse, eu não saberia como fazer, nem por onde começar. Então eu estico a mão, ofereço o ombro, os ouvidos, ela sabe, eu tou aqui, e essa tormenta é só mais uma, não é a primeira, não é a maior. Ela sabe.
NÃO VOU MAIS FICAR AQUI NO MEU CANTINHO
Gente grande é esquisito, né? Há alguns anos, quando eu era mais nova, projetava uma vida tão legal pra mim, quando eu estivesse acabando a faculdade, quando eu fosse *grande*. Hoje eu vejo que nada é como eu projetei. Eu não tenho tantos amigos - quer dizer, tenho, mas eles estão longe o suficiente para que eu não os veja com a regularidade que eu gostaria - eu não tenho tanto dinheiro, eu não tenho emprego, eu tenho uma família um tanto desestruturada (não minha *pequena família*, a de casa, essa vai bem, mas a família como um todo vai mal das pernas), eu não viajei como eu achava que viajaria, eu não desenvolvi coisas legais, não sou magra e gata e pega geral, enfim, se a Ligia de uns anos atrás me visse hoje, ela ficaria TÃO decepcionada. Às vezes a Ligia de uns anos atrás vem aqui tirar satisfação. Aí a Ligia de hoje em dia, também conhecida como EU, fica triste, choraminga, não sabe como se explicar, pensa em não mais fazer planos, em largar mão, esquece que ela só tem 21 e que ainda há muito o que viver e errar e se dar mal antes de, talvez, um dia, se dar bem, se der. Ainda bem que a Ligia de hoje em dia é amiga de pessoas sãs (hahaha) que tem o dom de acalmá-la e colocar sua cabeça no lugar.
Life is what happens while you're busy making other plans é o que dizia titio Lennon, e eu acho que ele sabia das coisas, então vamos lá.
SE EU FALAR BEM ALTO TODOS VÃO ME ESCUTAR
Cara, eu sei que pode parecer *resolução de semestre novo*, afinal de contas eu faço isso todo início de semestre letivo, desde 2000. Mas hein, falta um ano pra eu me formar e eu ainda não fiz nada muito prático a meu favor. E eu não tenho nada a perder, tenho todo o tempo do mundo pra gastar comigo, só comigo, então chegou a hora e a vez do cabelo crescer. Minha caspa é purpurina, baby, 08/2003 veio pra provar que não, eu não tou de brincadeira não, que agora que o jogo começou pra valer, e sim, estou usando tantas metáforas que até tou ficando tonta.
Enfim, acho que agora vai.
E SE EU CANTAR BAIXINHO?
Sabe o que é realmente curioso? Certas coisas em mim me incomodam e eu não consigo mudar, de maneira alguma. Por exemplo: eu gostaria de ser mais contida. Porque às vezes é bom passar despercebida, mas quando eu percebo, lá estou eu, meus gestos espalhafatosos, minha gargalhada jogando a cabeça pra trás, afetaaaaaada. Teatral. Bizarra. Por que tem de ser assim? Por que eu não posso ter gestos mais pensados, postura mais sóbria, voz mais baixa? Por que? Eu que consigo controlar tantas outras coisas, que consigo mudar tantas coisas, por que eu não consigo ser mais séria, mais introspectiva, mais contida, menos espalhafatosa? Por que eu não consigo nem experimentar o gostinho de ser diferente nesse aspecto? Por que quando eu vejo uma pessoa a 100m de distância, e eu vejo, porque minha visão é ótima, por que eu não espero ela chegar a 5m e cumprimento, como fazem as pessoas normais? Por que eu sacudo meus braços, e gah, eles são imensos, aí eu pulo e grito até obter resposta, e a pessoa lá a 100m de mim? Por que eu não consigo deixar essas coisas exageradas de lado? Ridícula. Por que? Queria me conter.
Oke, se você leu esse post todo... você merece meu respeito. Não é todo mundo que aguenta egotrip, coisas sem sentido, questionamentos sem respostas, texto longo e letrinhas miúdas, tudo de uma vez só :~
E essas unhas pretas nunca me pareceram tão erradas, tão impróprias, essa saia tem um furo e nem as meias coloridas conseguem fazer com que eu sorria. A dor no meu estômago foi embora, mas vivo com medo de que volte, lembro das duas últimas madrugadas, que eu acordei chorando, suada, com medo de morrer naquela cama, mesmo sabendo que eu não ia morrer, não ontem, nem anteontem, que aquilo era uma indisposição, que ia passar, mas eu fiquei com medo de morrer e eu ficava pensando que se eu morresse eu ia deixar de conhecer muita gente, de conhecer muitos lugares, de fazer muitas coisas.
Ontem, ou anteontem, eu descobri que eu tenho medo de morrer.
Ontem eu acordei meio delirando, achei que o Adri estava aqui em casa, e que ele que tinha acordado passando mal. Fiquei durante um tempo pensando o que eu poderia fazer pra aliviar a dor dele, até perceber que na verdade a dor era minha, e que não tinha Adri, não tinha pai nem mãe em casa. Voltei a dormir. Acordei com medo e sem dor.
Nessas duas últimas madrugadas eu senti dó de mim e eu gemi pra deus, engraçado isso, né, gemer pra deus. Eu gemi pra deus me tirar a dor, mas o que mais me doeu foi minha mãe e minha irmã me culpando pela dor. O que mais me doeu foi eu não poder nem contra argumentar, porque elas tinham razão, a culpa é minha.
Não dói mais, mas agora tem o medo, as unhas pretas e essa saia furada.
Ontem, ou anteontem, eu descobri que eu tenho medo de morrer.
Ontem eu acordei meio delirando, achei que o Adri estava aqui em casa, e que ele que tinha acordado passando mal. Fiquei durante um tempo pensando o que eu poderia fazer pra aliviar a dor dele, até perceber que na verdade a dor era minha, e que não tinha Adri, não tinha pai nem mãe em casa. Voltei a dormir. Acordei com medo e sem dor.
Nessas duas últimas madrugadas eu senti dó de mim e eu gemi pra deus, engraçado isso, né, gemer pra deus. Eu gemi pra deus me tirar a dor, mas o que mais me doeu foi minha mãe e minha irmã me culpando pela dor. O que mais me doeu foi eu não poder nem contra argumentar, porque elas tinham razão, a culpa é minha.
Não dói mais, mas agora tem o medo, as unhas pretas e essa saia furada.
So I'm watching the weather channel
And waiting for the storm
And waiting for the storm
Você percebe que fazer 21 anos não significa nada demais quando ao ter uma crise de dor de estômago, com direito a colocar todo o almoço pra fora e chorar rolando no chão, a solução é telefonar para seus pais, que estão há 200km de distância, para que eles resolvam seu problema.
E você percebe o que é um amigo quando, ao atender o telefone deitada na cama, sofrendo com as tais dores de estômago, ele percebe seu mal estar logo no *alô* e diz que qualquer coisa que eu precie, é pra eu ligar pra ele que ele vem pra cá no mesmo instante. (Se bem que isso pode ser CULPA por um dia ter vomitado um lance verde no meu pé e eu além de não ter ficado brava, ter cuidado dele.)
E você descobre o que é f***r com o relógio biológico quando vai deitar às 18h e acorda às 2h.
E descobre o que é ser nerd quando ao acordar vem direto pro PC.
:P
E você percebe o que é um amigo quando, ao atender o telefone deitada na cama, sofrendo com as tais dores de estômago, ele percebe seu mal estar logo no *alô* e diz que qualquer coisa que eu precie, é pra eu ligar pra ele que ele vem pra cá no mesmo instante. (Se bem que isso pode ser CULPA por um dia ter vomitado um lance verde no meu pé e eu além de não ter ficado brava, ter cuidado dele.)
E você descobre o que é f***r com o relógio biológico quando vai deitar às 18h e acorda às 2h.
E descobre o que é ser nerd quando ao acordar vem direto pro PC.
:P
Ocean Colour Scene, Morcheeba, Cowboy Junkies e Ice T no mesmo programa.
Tem coisas que só o Jools Holland faz pra você.
the day we caught the train oooo lala oooo lala
Então eu queria estar apaixonada. Quer dizer, não é bem isso. Eu queria estar apaixonada por alguém maneiro e que estivesse apaixonado por mim, e que tudo fosse só lazer.
Eu não lembro quando foi a última vez que eu me apaixonei. Não conta o muso o_O, e nem o mocinho da faculdade, porque pra ser sincera, hoje eu vejo que... blé. Não, não me apaixonei, sabe apaixonar de ter dor de barriga e pensar o tempo todo? Não apaixonei.
E eu sou muito assim, acho que as pessoas ficam esperando sentir algo arrebatador, sensacional e acabam não percebendo a paixão que chega mais mansa. Já eu, não espero nada. Vai ver que o arrebatador já estapeou a minha cara e eu deixei passar.
Eu queria alguém para quem eu pudesse direcionar minhas ansiedades, meus desejos, alguém com quem eu tivesse vontade de estar junto, mas não tenho.
E nem ninguém em vista
E nem tem ninguém apaixonado por mim e nem nada disso, aliás, acho que eu nunca tive alguém apaixonado por mim, talvez meu ex-namorado, mas nunca tive um amigo apaixonado por mim, que se declarou nem nada. Eis algo que eu nunca vivi, acho que gostaria de ter vivido, não sei. Mas não tem ninguem apaixonado por mim, nem eu apaixonada por ninguem.
Ou seja
Minha vida amorosa tá quase mais parada que minha vida profissional.
E o post tá sem sentido, mas eu tou com sono demais para escrever algo com lógica, e isso tá me afligindo, e bléééé.
Logo passa, eu sei
Mas tá me afligindo.
Tem coisas que só o Jools Holland faz pra você.
the day we caught the train oooo lala oooo lala
Então eu queria estar apaixonada. Quer dizer, não é bem isso. Eu queria estar apaixonada por alguém maneiro e que estivesse apaixonado por mim, e que tudo fosse só lazer.
Eu não lembro quando foi a última vez que eu me apaixonei. Não conta o muso o_O, e nem o mocinho da faculdade, porque pra ser sincera, hoje eu vejo que... blé. Não, não me apaixonei, sabe apaixonar de ter dor de barriga e pensar o tempo todo? Não apaixonei.
E eu sou muito assim, acho que as pessoas ficam esperando sentir algo arrebatador, sensacional e acabam não percebendo a paixão que chega mais mansa. Já eu, não espero nada. Vai ver que o arrebatador já estapeou a minha cara e eu deixei passar.
Eu queria alguém para quem eu pudesse direcionar minhas ansiedades, meus desejos, alguém com quem eu tivesse vontade de estar junto, mas não tenho.
E nem ninguém em vista
E nem tem ninguém apaixonado por mim e nem nada disso, aliás, acho que eu nunca tive alguém apaixonado por mim, talvez meu ex-namorado, mas nunca tive um amigo apaixonado por mim, que se declarou nem nada. Eis algo que eu nunca vivi, acho que gostaria de ter vivido, não sei. Mas não tem ninguem apaixonado por mim, nem eu apaixonada por ninguem.
Ou seja
Minha vida amorosa tá quase mais parada que minha vida profissional.
E o post tá sem sentido, mas eu tou com sono demais para escrever algo com lógica, e isso tá me afligindo, e bléééé.
Logo passa, eu sei
Mas tá me afligindo.
Prometo que com esse post eu encerro o tema aniversário. Mas é que foi bem especial. Fiquei muito emo, recebi telefonemas especialíssimos, taaaantas palavras queridas, tantos amigos.
O maior susto acho que foi quando meu celular tocou e no visor apareceu "000". Ligação internacional? Mas nenhum parente tá no exterior nem nada... aww que delícia foi ouvir o sotaque dele, d'além mar, lamentando por não poder vir à festa. :~
Um dia ele vem, eu tenho fé. :)
Uma coisa que me deixou de queixo caído e que quase, quase me arrancou lágrimas foi um post muito fofo de uma gente que eu nem conhecia! A internet é mesmo uma coisa fantárdiga! Quem diria que tem tanta gente que a gente nem conhece e lê o Floc (porque foi via Floc que eles chegaram a mim) e que dedica uns minutos pra escrever coisas tão lindas pra alguém que eles nem nunca viram. Fiquei boba! Muito feliz!
E o post que a Rach fez escondidinha de mim foi foooooooooofo. Altos esquemas pra fazer tudo escondida :~
Legal que no caso dela eu agradeci pessoalmente, pulando em cima dela e quase esmagando a Klô junto :)
A Fli e a Maju tbm fizeram posts lindos lá no Floc. :~
Ah sei lá, foi tudo tão mágico, agora que passou, que eu tou voltando ao normal, tá meio dolorido, mas valeu.
:~
E assim se encerra o tema aniversário. O próximo post vai ser depressivo-questionador-profundo.
Tchau.
:)
O maior susto acho que foi quando meu celular tocou e no visor apareceu "000". Ligação internacional? Mas nenhum parente tá no exterior nem nada... aww que delícia foi ouvir o sotaque dele, d'além mar, lamentando por não poder vir à festa. :~
Um dia ele vem, eu tenho fé. :)
Uma coisa que me deixou de queixo caído e que quase, quase me arrancou lágrimas foi um post muito fofo de uma gente que eu nem conhecia! A internet é mesmo uma coisa fantárdiga! Quem diria que tem tanta gente que a gente nem conhece e lê o Floc (porque foi via Floc que eles chegaram a mim) e que dedica uns minutos pra escrever coisas tão lindas pra alguém que eles nem nunca viram. Fiquei boba! Muito feliz!
E o post que a Rach fez escondidinha de mim foi foooooooooofo. Altos esquemas pra fazer tudo escondida :~
Legal que no caso dela eu agradeci pessoalmente, pulando em cima dela e quase esmagando a Klô junto :)
A Fli e a Maju tbm fizeram posts lindos lá no Floc. :~
Ah sei lá, foi tudo tão mágico, agora que passou, que eu tou voltando ao normal, tá meio dolorido, mas valeu.
:~
E assim se encerra o tema aniversário. O próximo post vai ser depressivo-questionador-profundo.
Tchau.
:)