...:Violently happy:...

Quando eu crescer.

Eu vou querer um gato gordo, que vai ter um nome bem idiota, tipo Pingo ou Bolota. Ele vai ter o pelo macio, vai dormir na minha barriga, enquanto eu, deitada num sofá vermelho, perto da janela, olho pro céu, para as árvores e penso na vida.

Vou querer esse sofá vermelho, bem macio, sofá que me abrace, com almofadas brancas. Um almofadão e várias almofadinhas. Ele vai ficar perto da janela. Dessa janela eu quero ver céu azul e a copa das árvores bem verdinhas, com flores se possível.

Quando eu crescer quero um emprego bom. Emprego bom quer dizer: que eu goste e que me dê dinheiro suficiente pra viver bem. Viver bem quer dizer: ter o que comer, o que beber, o que vestir, o que dar de presente, condições pra me divertir e viajar. E fotografar. E comprar livros e CDs. E comida pro Pingo ou Bolota.

Quando eu crescer, vou querer um mocinho que nas horas vagas sente ali no sofá vermelho e deixe que eu deite no colo dele. Que me faça cafuné, assista filmes bobos e filmes bons comigo. Que converse comigo sobre o tempo, a vida, a programação da MTV, de como era bom assistir Friends, que pena que acabou. Porque eu tenho consciência que quando eu crescer não vai mais ter Friends, infelizmente. Um mocinho que reclame do Pingo ou Bolota só pra me perturbar, mas que goste de mim e do gato também.

Quero que meus amigos me visitem, que sentem no chão e fiquem disputando quem é mais infame. Quero que meu telefone não pare de tocar. Quero receber minha irmã e meus sobrinhos, que, óbvio, vão me irritar, mas, óbvio, eu vou gostar deles mesmo assim.

Vou querer uma cama bem espaçosa, um quarto bem escurinho quando eu crescer. Que é pra poder dormir durante o dia achando que é noite. Vou encher minha casa de fotos, fotos de amigos, de parentes, fotos novas e fotos velhas, de plantas, de paisagens, lembranças das viagens, mas não aquelas lembranças cafonas, só as legais.

Vou querer uma cadeira/poltrona igual à da mãe da Fli.

Quando eu crescer vou querer andar de bicicleta pela orla. Ou patins. Vou ser mais magra, mais bonita, mais inteligente, mais legal. Menos elétrica, coisa da idade.

E eu quero aprender a cozinhar direito, quando eu crescer. E aprender a dar festas. Mas isso eu aprendo com a Maju.

Caraca, vai ser muito fera quando eu crescer. O ano que vem precisa chegar logo. Que é aí que eu vou começar a crescer mesmo.
(Ligia Helena - 23:06 - #)



Porque quando eu for embora, ano que vem, é isso é uma das coisas que mais vai me fazer falta.

E nunca haverá companheiro de bailado melhor que DanZero na minha vida. Fato.
(Ligia Helena - 07:53 - #)



Os quilos a mais, a pele ruim, o cabelo ruim, o câncer que eu desenvolverei, todo esse tempo comendo carne de minhoca, as filas que enfrentei, o dinheiro que gastei... tava mais do que na hora do Mc Donald's me COROAR rainha.

RAINHA DOS LANCHES!



Eu e Klô, na Trash, ontem. :)
(Ligia Helena - 17:33 - #)



"TUDO NA VIDA É SUPERÁVIT"

Sábio amigo que eu tenho.
(Ligia Helena - 15:18 - #)



Nesse fim de semana eu queria mesmo era colo, ficar debaixo das cobertas, dormir, acordar, abraços, beijos, cafuné, mimo, essas coisas boas todas, queria essa coisa toda dengosa e gostosa e lances.

Mas não dá. Então eu fui à Trash ontem, me acabei, estou destruída, "não há reflexo, tio". E no resto do fim de semana eu vou dormir, estudar, estudar, estudar, dormir, estudar, dormir. Sozinha. Dormir. Estudar.

E ah, vou assistir aula. De Comunicação Publica. Daqui a pouco. "Não há reflexo, tio".


POR QUE EU GOSTO DA PADARIA?

- Porque tem o Douglas. O Douglas me chama de Liginha, e na sexta ele se despede dizendo "até amanhã, querida" e mandando beijo.
Ah é, o Douglas é o garçom. E não existe garçom NO MUNDO mais querido que ele.

- Porque tem alta concentração de bichas, e vocês sabem, eu adoro bichas. Especialmente como as de hoje, que ficaram berrando "bom dia, amapôas lindaaaaaaaas" pra mim e pra Karla quando íamos embora. Adoro. Começar o dia assim é até feliz.

- Porque a luz de lá é linda, a decoração é linda, e a comida é uma delicinha.

- Porque São Paulo inteira sai da night e vai pra lá, então a possibilidade de encontrar gente conhecida é imensa. Até pessoas improváveis. Por exemplo, hoje eu vi o Jazzmo (!). Outro dia eu encontrei o Will (!). E por aí vai.

QUE sono. E tem aula de Comunicação Pública. Não há reflexo, tio.
(Ligia Helena - 08:12 - #)





Meu desktop aqui na editora. Porque eu moro aqui, trabalho aqui, vivo aqui, mas minha cabeça tá lá, o tempo todo. E olhar pro desktop assim é um pouquinho mais de felicidade no meu dia. :)

E a foto é da Tecnopop, lugar onde eu trabalharia amarradaça se morasse lá.
(Ligia Helena - 14:58 - #)



Eu não sou muito de anotar quotes de filmes, mas esse de Thelma e Louise eu adoro. Viva o livro de roteiros que eu tou estudando e que me lembrou dele.

You get what you settle for. Verdade, verdade.

(Renato, se não quiser, não precisa trocar o título mais uma vez não... heh. Só te dou trabalho. Coloca "blog da Lija", que isso nunca vai mudar. :P)
(Ligia Helena - 13:25 - #)



DA PAIXÃO II

Outro dia eu estava no estágio, feliz e contente fazendo minhas coisinhas, quando começou a tocar O Mundo é um Moinho, do Cartola, na interpretação do Cazuza, na rádio. Fiquei emocionada, porque é uma música bonita e que me diz muita coisa. Isso de ser uma música-conselho, uma coisa carinhosa mas que adverte, e fala de futuro, da vida, da crueza do mundo... me diz muito.

Fiquei emocionada, resolvi postar aqui no blog pra poder ler mais vezes, passei o dia cantarolando. Eu gosto demais da obra do Cartola, ele foi um puta compositor, fez sambas absurdamente bons, memoráveis, lindos lindos. Aí lembrei que o Ney Matogrosso tinha gravado um CD com músicas do Cartola. E que havia um CD ao vivo.

Eu adoro o Ney Matogrosso. Um dos maiores intérpretes da música brasileira. Canta com sei lá o que, com a alma, com o coração, com paixão. Realmente se dedica a interpretar o que tá cantando, e não só cantar. E isso desde a época dos Secos e Molhados, que também eram sensacionais.

Fiz mumi comprar o CD pra mim. Ney Matogrosso interpreta Cartola ao vivo. E caramba, o que é esse CD? Maravilhoso. Divino. Sensacional. O que é o Ney interpretando "Autonomia"? De arrepiar a espinha. Eu já chorei ouvindo. E eu já cantei junto, e eu já ouvi com fones de ouvido, e é perfeito, perfeito, perfeito. Provavelmente no meu Top 3 CDs de música brasileira. Fácil. Aula de como interpretar decentemente uma música. Emoção pura. Tô apaixonada.



Se você clicar na foto acima, vai encontrar a galeria do Pedro Gomes, autor desta e de mais várias fotos maravilhosas. O Pedro é um amigo querido de Portugal, que eu *conheci* por causa da fotografia, e ainda o admiro muito por isso. Fotografo sensacional, amigo maravilhoso, ELE SIM sabe fotografar. Perto dele eu sou uma mera point-and-shooter.
(Ligia Helena - 23:30 - #)



DA PAIXÃO

Não, não falarei sobre paixão entre pessoas. É um assunto bastante delicado e complexo, e a hora avançada não permite que eu fale sobre isso. O que está martelando minha cabeça é outro tipo de paixão. Aliás, tou falando bobagem. Paixão é uma só, os focos da paixão que mudam. Acho.

Quando eu entrei na faculdade, entrei para o curso de comunicação social, com habilitação em Rádio e TV. Depois de ter pensado em Publicidade, em Jornalismo, em Geologia, em História, tinha decidido por Rádio e TV.

Cursei o primeiro ano, básico. Ao final do primeiro ano da faculdade, assisti uma palestra com Francisco Ornellas, o Chico. Chico é jornalista do Estadão, e estava assumindo a coordenação do curso de jornalismo da minha faculdade. Na palestra dele ele falava com tanta paixão sobre jornalismo, que algo dentro de mim bateu mais forte. Coração, estômago, intestino, sei lá. O fato é que ao final daquela palestra eu já tava apaixonada pelo jornalismo. E decidida a mudar de habilitação.

Hoje, há pouco, assisti uma outra palestra. De um dos meus jornalistas e escritores favoritos, o Fernando Morais. E vendo ele falar sobre seu ofício de maneira tão apaixonada, eu reapaixonei pelo jornalismo. Eu admiro muito as pessoas que são apaixonadas pelo que fazem, e que manifestam essa paixão, tanto exercendo brilhantemente suas profissões quanto quando falam apaixonadamente sobre o que fazem. Juro, chego a ficar arrepiada quando vejo alguém feliz com o que faz.

Eu tenho duas paixões. Uma é a música. Outra, a fotografia. Quero me apaixonar pelo escrito também. Pela reportagem. Pela apuração. Pelo jornalismo. Quero muito.

Vem coisa boa por aí.
(Ligia Helena - 02:55 - #)



Ih, que caído, o inverno acabou.

E aí quando eu estava indo trabalhar vi um ipê amarelo todo florido. Pensei: maldita primavera.

Eu gosto de frio! FRIO! Muito frio! Já quase desmaiei umas 5 vezes só hoje, só porque chegou a primavera. E, claro, por causa do calor excessivo.

Bem, pelo menos agora na primavera não corro mais o risco de ouvir "Ô LIGIA! TROUXE O COBERTOR DE CASA?!" quando estiver andando por aí com meu poncho peruano. É um PONCHO, cazzo, não é um cobertor.

Em contrapartida, sei que vou ouvir vários: "veio da feira? trouxe banana? Trouxe pastel?" quando estiver desfilando por aí com minha colorida e primaveril sacola-de-feira-de-ir-a-faculdade.

As pessoas amam odiar as minhas roupas e acessórios. Pft. :)
(Ligia Helena - 18:08 - #)



Ainda é cedo, amor
mal começaste a conhecer a vida
já anuncias a hora de partida
sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco a tua vida
e em pouco tempo não serás mais o que és

preste atenção, o mundo é um moinho
vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
vai reduzir as ilusões a pó...
Ouça-me bem, amor

Preste atenção, querida
de cada amor tu herdarás só o cinismo
quando notares estás à beira do abismo
abismo que cavaste com teus pés

Cartola
(Ligia Helena - 18:19 - #)



Oh minha linda, congrats.



Chorei junto com ela. Mto boba eu.
(Ligia Helena - 00:53 - #)



Tou com muito sono, mas queria registrar antes de dormir que Merino ficou BRAVO quando me viu cansada sentadinha no sofá vermelho do Picasso, e me chamou para levantar e dançar com ele BATE FORTE O TAMBOR EU QUERO TIC TIC TIC TIC TAC.

Especialmente na parte do "É nessa dança que meu boi balança".

Merino o rei da pista. E falo isso sem ironias.

Bom sono pra mim.
(Ligia Helena - 06:57 - #)



CENÁRIO: Padaria Bella Paulista. A.k.a. "Padaria"
PROTAGONISTAS: Merino, Klô e Lija.
COADJUVANTE: Douglas, o garçom querido

Lija: Pois então, eu e Klô temos planos de irmos sim para o Rio ano que vem.

Klô: É, preciso sair desse marasmo.

Merino: Pois então vou falar uma coisa: ano que vem pretendo sair de casa e aí a gente divide um apartamento, nós três.

Lija: Uou, maravilha, já topei!

Klô: Ai, imagina que legal, a gente morando junto, iam pensar que a gente vive um casamento inusitado.

[Risos generalizados]

Merino: Pois é, que bacana...

[silêncio]

[silêncio]

[silêncio tenso]


Merino: Uhm... a gente precisa ver como é que vai fazer com o computador, ou se vamos ter três computadores, né?

FIM

Eu amo meus amigos nêrds.
(Ligia Helena - 05:24 - #)



Quando se vive dentro de uma tela, como eu, num musical, como eu, quando se canta e dança até dormindo, como eu, você se acostuma às pessoas. Elas te acham estranha, acham até que você é maluca, mas você simplesmente não se importa, segue cantando e dançando, como se todos, todos a sua volta estivessem no mesmo enredo, no mesmo musical, na mesma tela.

Quando você encontra pessoas que vivem no mesmo enredo que você, no mesmo musical, como é meu caso, a tua vontade é de permanecer na mesma tela, na mesma cena que essas pessoas. Só que todo enredo tem suas complicações, claro, todo musical tem suas partes tristes ou tensas.

E quando você se vê no meio de um bando de gente que simplesmente NÃO TE COMPREENDE, porque estão vivendo num filme de guerra ou em Metropolis, de Fritz Lang, enquanto você está flutuando a dois metros do chão, as coisas ficam duras demais. Mais que tristes, mais que tensas. Ficam dissonantes demais. E você sabe, um musical dissonante não é exatamente uma coisa boa.
(Ligia Helena - 18:45 - #)



Medo de ir dormir. Medo de fechar os olhos, de ficar sozinha, de pensar, de lembrar, medo medo medo.

Não, nem é medo, deixa de ser babaca. É só uma tensão. É só algo passageiro. É aquilo que os abraços e as conversas curam. E o tempo, ah, o tempo.

Por que as minhas mãos suam? Por que teu braço tem tantos pêlos? Por que oh por que?

Hoje é aniversário do meu irmão Albuquerque caçula. Felicidades, Dudu. :~

Mas hein, meu irmão Albuquerque preferido é o Adri, que me acolheu quando o Dudu me renegou, e que merecia MUITO MAIS menções no meu resumo do fim de semana. Querido que só ele, me hospedou na casa da família, fez miojão comigo, assistiu Seinfeld, tudo obviamente acompanhado das conversas sobre a vida e o futuro que são tradicionais entre a gente.

E ELE TEM UMA CAMISETA COM "THE KRAMER". E salvou Rach e eu de um assalto. Herói. Querido. Amo ele. Muito. Meu Albuquerque predileto :)

Por que eu tenho medo?

(Ligia Helena - 02:28 - #)



(...)And I wanna fly
I'll never come down
And live my life
And have friends around

We never change do we no, no
We never learn do we
So I wanna live, in a wooden house
I wanna live life, and always be true
I wanna live life, and be good to you

And i wanna fly
But never come down
And live my life
And have friends around(...)
(Ligia Helena - 01:05 - #)



AMARGA

Eu não gosto de nada amargo. Café, eu taco açúcar impiedosamente. Saborzinho horrível, o amargo. Gosto de salgado, de doce, azedo, adoro picante, mas amargo é uó.

E aí que me olhei no espelho outro dia, e eu tava com cara de jiló. Amarga que só. Cara de Solvobil. De óleo de fígado de bacalhau. Amarga. Justo eu.

E eu sou muito nova pra ser amarga assim. Tenho muitas coisas boas na vida pra ficar amarga assim. Comecei a olhar pra dentro de mim pra descobrir o motivo do amargor, mas não encontrei. Logo percebi que eu tava amarga por causa dos outros.

Porque os outros são dureza, não dá pra consertar os outros. Eles tem vontade própria, agem como querem, e realmente não se importam com as consequências disso para mim. Óbvio, eu não sou o centro do mundo. Só que eu sou bobinha e me importo com os outros. Como se eu girasse em torno deles. Os outros.

Tão amarga que nem eu estava me aguentando. Tão amarga que eu tava com nojo, com vontade de cuspir longe. Só que ah, eu tenho que me suportar, mais que isso, eu tenho que me amar demais, tenho que olhar no espelho e me sentir tão doce que dá vontade de lamber. Então resolvi fazer o que eu podia. Já que não dá pra fazer com que os outros sejam do jeito que eu gostaria, serei eu, para com os outros, do jeito que eu gostaria que eles fossem para comigo. É o melhor que eu posso fazer.
(Ligia Helena - 18:17 - #)



Tentei fazer uma síntese do meu fim de semana delicinha. Lá vai.

- Ivan sendo contido por seguranças na rodoviária
- Merino
- Rach
- Gabrig
- Joam
- Trident de fio dental
- Vó linda da Rach
- Haagen Dazs de doce de leite que eu NÃO ganhei
- Reunião da diretoria da Bancarrota
- Elevador
- Chez Mirella
- "Tão lindo, todo mundo tão se pegandinho na casa da Mirella" (by Rach)
- Lela sem noção
- Ivan sem noção
- Joam sem noção
- Amigo do Capra sem noção
- Humberto sem noção
- Miriam sem noção
- Luis Paulinho doooooce
- Vaca louca
- Fotos muitas fotos
- Cuidado com o cão
- Não, não sou má?
- chuva
- Shenanigan's
- "Você é a filha da Uma Thurman com a Joan Cusack"
- chuva
- Rach de mau humor
- chuva
- Chez Fli
- Fê lindona de cabelo novo
- "NÃO vamos à Loud!?"
- Malu e Marcelo lindos que eu adoro
- Sala de TV
- Murphy
- Lepêzinho e seu violão
- Francês
- Preguiça
- Mais chuva
- Mais preguiça
- Rosinha (!), Joam e Cinha
- Afofamentos
- Chuva de novo
- Chez Adri
- Rê Cavallieri
- Rê Xadim
- Rafael
- Rumo ao BG
- Quase assalto com faca de pão
- BG
- Pizza ruim de carioca
- Coca Light
- Fotos
- Todo mundo vesgo
- Márvio
- Chez Mirella
- Os cômodos de um apartamento
- Rumo à rodoviária
- Despedidas
- Susto
- Viagem tranquila
- São Paulo
- Saudades
(Ligia Helena - 22:49 - #)



Esse post é especial pro Renato, o indie que gosta de Bon Jovi.

Tou divulgando a Primavera dos Livros, evento que vai acontecer de 19 a 21 de setembro no CCSP. É uma feira de livros e lances. Muito legal. Vão lá, paulistanos.

Aí tou tratando dos textos pra divulgação quando leio "Produção diferenciada e união mostram a força das editoras independentes brasileiras, em evento que acontece de 19 a 21 de setembro no Centro Cultural São Paulo".

Editoras independentes. Caraca, eu trabalho numa editora indie. Se eu soubesse, não teria aceitado o estágio. Hahahaha


(Ligia Helena - 15:57 - #)



Ele leu, lembrou de mim e publicou no blog dele. Eu achei ótimo e publico aqui.

Nos Poços

Primeiro você cai num poço. Mas não é ruim cair num poço assim de repente? No começo é. Mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço. Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim? A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo mas não dói. A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço. E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir quê.
Caio Fernando Abreu

Além do MURPHY, Caio F. foi meu companheiro de viagem. Ótima companhia, ao contrário do MURPHY, esse puto.

Sobre a viagem: vou tentar não me estender, até porque estou com sono e tenho de ir à aula. Mas é impossível não me repetir: foi maravilhosa e eu odeio voltar pra cá.

Depois eu escrevo mais. Agora vou cuidar do meu coração-apertado-de-saudade-e-preto-de-raiva-da-distância.
(Ligia Helena - 18:45 - #)



La chanteuse et le poèt qui veut parler d´amour

A Internet é mesmo uma coisa fantárdiga, né? A world wide web. A Rede Mundial de Computadores. Oh deus, lembrei do Zimmer agora fazendo todo mundo rir antes do show da Pipodélica. Ai que saudades.

Mas eu tava falando de como a internet é uma coisa fantárdiga, que liga as pessoinhas. Liga de tal forma que hoje em dia eu posso dizer que tenho amigos em quase todo o território nacional. Tá, Fli, eu sei, nem todos são AMIGOS, a maioria são colegas, alguns são meros conhecidos. Mas alguns são amigos sim. Mesmo sem eu nunca ter visto. Alguns são amigos.

O mais antigo deles certamente é o Thiz. Thiago Machado. Thiaguin. Menino querido das Geraes. Nem sei desde quando a gente se fala. Considero ele um BAITA amigo. Já chorei "no ombro" dele tantas vezes, tadinho, teve que me aturar tantas vezes. Viu namoro meu começar a acabar, acompanhou algumas das minhas BURRADAS. Eu já dei conselho, *vi* namoros começarem, acabarem, acompanhei porres homéricos, *vi* o filho dele nascer... tudo à distância. Como eu vou dizer que esse guri não é meu amigo? Só porque a gente nunca se viu?! Ora. E sabe, não tenho pressa pra vê-lo. Ele já esteve em São Paulo algumas vezes, e não nos vimos por motivos diversos. Não tenho pressa. Um dia a gente se vê, certeza.

Outro, bem mais recente, é gabrig. Mas gabrig eu vou conhecer hoje, iau! :) Esse virou amigo em tempo recorde, e a explicação é simples e dele mesmo: empatia. Identificação instantânea. Deve ser o espírito da galhofa :D

Ivan foi uma grata surpresa que a internet (e de certa forma o Massaro) me deu. LP é um que eu ainda não conheço mas já sei que vou adorar. Bem como a Nat de Recife. E a Hay, a Biba, a Julia Selani, que até floquetes são ou foram, e eu não conheço, mas PO, óbvio que eu gosto demais delas. Tudo culpa da Internet. Adoro. A internet é uma coisa fantárdiga.

(Post besta, porque eu queria usar o título que o Thiz me deu de presente e aí resolvi falar dele. E das outras pessoas lindas. Thiz, grata pelo título, ficou lindo, saudades :~)
(Ligia Helena - 01:54 - #)



Olha como vai estar a terrinha no fim de semana:



\o/

Chuvinhas! E frio-de-carioca!
(Ligia Helena - 23:27 - #)



Chove em São Paulo

Já devo ter começado uns 10 posts com essa frase, "chove em São Paulo". Se um dia escrever um livro, e sabe, isso tá quase virando um projeto de vida, se um dia escrever um livro, ele vai começar com essa frase. Ou não.

As barras da minha calça estão molhadas. Enlameadas. Nojentas. A calça estava limpinha. Eu sei, é bobagem se irritar com isso, mas é que há muito tempo que não sabia o que era ficar esperando ônibus, debaixo de um guarda chuva (ODEIO GUARDA CHUVAS!), na beira de uma avenida congestionada.

Mas sabe o lado positivo disso? Dessa chuva e virada de tempo? Que se continuar assim, no fim de semana talvez não esteja tão calor no Rio. Talvez dê até pra abraçar os amigos sem ficar grudenta de suor. Delícia.

Desde maio que não vou ao Rio. É, eu já escrevi muito sobre a falta que sinto de lá, das saudades, de como aquele lugar me faz bem, como eu fico feliz nas vésperas de ir, como eu fico EXULTANTE quando estou lá e como o céu desaba cinza e pesado na minha cabeça quando eu volto pra São Paulo.

Se ano que vem eu não mudar pra lá, não sei o que vai ser de mim. Não tem UM DIA em que eu não pense nisso. E eu sei que a visão que eu tenho de lá é da turista, da pessoa que vai vez em quando, e que quando vai tem toda atenção do mundo, amigos dedicados a afofá-la o tempo inteiro. E sei que se eu morasse lá seria tudo bem diferente. Sei dos perrengues que eu vou passar se mudar pra lá, que não vai ser fácil e tal. E mesmo consciente de tudo isso, não passo um dia sem pensar que gostosa que vai ser minha vida quando eu morar lá.

Passa logo, tempo? Pra sexta feira chegar logo. E pro ano que vem chegar logo. Pra eu chegar logo lá. Pra sempre.
(Ligia Helena - 19:44 - #)



That's what you get for changing your mind

Eu gosto dessa frase.

Faz tempo tou querendo usar um título em francês pra um dos meus posts. E tem que se um título que seja "La chanteuse et le _______", mas vou esperar uma ocasião apropriada, alguém que possa fazer companhia para a cantora. Quem é a cantora? Não sei. Mas que há tempos esse título ronda minha mente, ronda.

O Caio Fernando Abreu tinha um jeito engraçado de escrever cartas, cheio de "escrevo como eu falo", acho engraçado. Vou transcrever um trecho que eu particularmente gostei.

"(...)Quanto a mim, aconteceram - oh! - algumas tragédias do coração. O. veio de Londrina, ficou na casa de uma tia e chegou com um papo que-nossa-relação-tinha-feito-mal-a-ele-e-que-queria-que-ficássemos-apenas-bons-amigos. Eu disse que nem-pensar-amigos-eu-tenho-ótimos-e-você-eu-quero-na-minha-cama-e-nos-braços. Diálogo ridículo, ele dizendo que eu era um-mito-pra-ele, e eu dizendo que os mitos-também-trepam. Tudo isso em pleno Rádio Clube, no meio de um show de Angela Ro-Ro. Nada mais perfeito. Tomei um porre de vinho, Lucy teve que me trazer em casa. Chorei a noite toda, dei vários telefonemas desesperados, Fernanda Abujamra veio me dar colo, à noite saí com o Ruy e fui ao teatro & jantar. Sobrevivi. Hoje é segunda-feira (foi sexta, o modelão) e só me puteio por ter me enganado OUTRA VEZ. Mas gosto de perceber que as dores são cada vez mais rapidamente superadas. (...)"

Eu li isso e imediatamente me veio à mente os diálogos via ICQ ou e-mails que troco com a Rach. Não sei se pelo jeito-de-escrever-com-hifens-separando-as-palavras-para-dar-encadeamento-e-ressaltar-o-ridículo ou pela caixa alta nos momentos de TENSÃO e REVOLTA, ou se por ele ficar olhando pro próprio umbigo e tentando analisar o que sente, os porquês...

Definitivamente não pelo dramalhão, porque eu sou comedida, contida, equilibrada, serena (hauahauhaa).

Mas ler o Caio Fernando Abreu me faz sentir como se eu estivesse lendo um amigo. Cada carta podia ser um e-mail na minha caixa de entrada. Acho que vou começar a imprimir os e-mails que recebo e guardar, como cartas, numa caixa e no coração. Antes que formatem meu hd e eu perca tudo. Que perecível é esse lance digital. QUERO CARTAAAAS.

E estou amando o Caio Fernando Abreu. Não tivesse morrido, o safado, queria ser amiga dele.
(Ligia Helena - 20:58 - #)



DA RELEVÂNCIA.

Quem me apresentou esse termo foi a Rach. Não o termo em si, mas o uso que eu faço dele hoje em dia. Relacionamentos relevantes. Sabe?

CANSEI DA PUTARIA, quero relacionamentos relevantes. Esse é o meu lema atual.

Tem neguinho que acha que relacionamento relevante é namoro. ÓBVIO QUE NÃO. Até um one night stand pode ser relevante. Pra mim um relacionamento é relevante quando você fica com algo depois que ele acaba. Com uma amizade. Com uma admiração. Com aquela camiseta surrada e com o cheiro dele. Oooops isso não. :)

Acontece que relacionamentos relevantes são difíceis de encontrar, se comparados com a putaria. Há de haver uma seleçao dos mocinhos com quem se relaciona. Antes de tudo, EU preciso ver alguma relevância. EU preciso ter vontade de ter algo mesmo depois que os lances acabam. Senão não tem jeito.

Tô querendo me relacionar só com pessoas porque eu sinta carinho ou afeição ou paixão ou amor prévios. Sem isso num vai rolar não. Tô pela relevância. Sem relevância eu prefiro ficar sozinha. :)
(Ligia Helena - 03:29 - #)



A Fli é sábia, acho que vou adotar as técnicas e convicções dela que dizem respeito a amizades.

Cansei de ficar triste por quem não vale a pena

IAU.

:)
(Ligia Helena - 00:37 - #)



Tanta coisa que eu tenho, tanta coisa que eu quero.

TANTA COISA.

(Ligia Helena - 01:25 - #)



TRAAAASH!

Meus planos mais animadores para ontem à noite eram ir ao supermercado com minha mãe. Eu adoro ir ao supermercado, tenho uma técnica especial para percorrer os corredores, gosto de ver os produtos novos, ler rótulos, escolher as coisas, mas definitivamente ir ao supermercado não era a melhor coisa a ser feita num sábado à noite.

E aí tem aquela festa, né? A Trash 80's. Que era uma festinha entre chegados no saguão de um hotel, e agora é a maior festa de São Paulo. Ao menos a mais comentada, badalada, e certamente a mais divertida. E que deixou de ser entre chegados, pequena, e virou uma mega festa. Ou melhor, a Trash virou uma mega corporação.

Olha só: tem a Trash 80's, todo sábado, no Caravaggio, e não mais no bar d'hotel Cambridge. E aí tem a Trashinha, que é a ante-sala da Trash 80's, no Picasso. E tem a Sexta Trash, que, como o próprio nome diz, é na sexta feira. E ainda tem o café da manhã trash! E tem trash em todos os eventos mais legais de São Paulo, já teve Trash na Parada Gay, Trash no MMM, agora vai ter Trash no Splash...

CLARO que eu fico feliz com esse crescimento da Trash. Especialmente pelo Tonyy e pelo Enéas que são sensacionais e merecem todo o sucesso e reconhecimento. Só que não vou mentir: morro de saudades do tempo em que TODO fim de semana a gente encontrava as mesmas pessoas, naquele hotel decadente. Quando a Trash era uma grande família, e era só a família.

Tudo isso porque ontem eu fui na Trashinha, prestigiar esse dj aqui. Além disso, pra matar as saudades do Klein, do Dan, da Laroca, da Kath, do Tonyy etc etc etc. De quebra inda encontrei Tuka, Estevam, Markus (odeio ele), enfim, toda aquela gente querida. Clima muito bom, turminha reunida, acabei nem indo na Trash "oficial". Porque lá eu sei que vou encontrar gente sem noção. Não que os sem noção me afastem da Trash, mas ah, vocês sabem, muito melhor ficar onde tem maior concentração de gente querida.

E na hora de ir embora, na porta do Caravaggio, quando o segurança tava *explicando* pra gente que a gente estava na Trashinha, que deveríamos ter ido à Trash, o Estevam interrompeu, avisando que Klô e eu éramos da velha guarda. Do tempo do Hotel. Do tempo em que a Trash era ainda mais gostosa. Desse tempo que eu tenho muita saudade.

Fotos em breve.
(Ligia Helena - 17:58 - #)



E o Damien já não me faz mais chorar

Incrível! Ouvi o CD do Damien Rice inteirinho e não chorei. Nem uma gota. Nem nada. Que legal.

DIA 12 eu vou pro Rio, é, nada de adiar, é dia 12 e pronto. Dia 13 tem Loud!, lá estarei, e dia 14 tem a passeata da Joam, lá estarei.

Cariocas, quero vê-los todos.
(Ligia Helena - 03:12 - #)



Então hoje eu ganhei um livro. Tenho ganho muitos livros desde que comecei a estagiar na editora, mas hoje eu ganhei um livro especial, que não é da editora, eu ganhei um livro lindo, que há muito eu queria, eu ganhei um livro. Esse livro.

O Caio Fernando Abreu assombra minha vida desde meus 10 anos. Foi numa das primeiras revistas Capricho que comprei, tinha uma matéria com aquela atriz, Natália Lage, e se não me falha a memória ela dizia que o livro preferido dela era Morangos Mofados. Achei o nome curiosíssimo, mas não li. De lá pra cá o Caio Fernando Abreu apareceu na minha vida vez por outra. Uma matéria aqui, uma resenha acolá, uma menção em programas de TV, e sempre eu pensava: "preciso muito ler esse cara". Mas não lia. Não li.

Aí hoje tinha aquela pilha de livros ao lado da minha mesa. CARTAS. Peguei um exemplar, comecei a folhear. Era ele, Caio Fernando Abreu, na sua porção mais íntima, acredito eu. Na cartas que ele trocava com pessoas diversas, amigos, pessoas que ele admirava, seus pais. Acho que meus olhos brilharam tanto diante daquele livro, eu devo ter ficado tão feliz por ter ele nas mãos, que acabei ganhando de presente. O jeito dele escrever é delicioso, aquelas cartas tão confessionais, tão bem escritas, bem cuidadas, ora carinhosas, ora desesperançosas, ai não sei. Vim lendo no ônibus e em 50 páginas já senti tanta coisa, que não dá pra explicar.

Me deu vontade de escrever cartas. Não e-mails. Cartas, imensas, em papel mesmo, com minha letra, meus rabiscos, parar a vida para escrever cartas. Ninguém mais escreve cartas. Eu escrevo as minhas cartas mas não envio, elas ficam guardadas, e cartas são tão lindas, tão intensas, tão pra sempre. Dá vontade de reavivar o hábito. De reinventar a carta. Não sei. Ai, Caio Fernando Abreu, acho que tinha mesmo que demorar esses 11 anos pra eu te encontrar, pra eu te conhecer, pra dar de cara logo com o que estava por dentro de você e que você revelava pra tão pouca gente. Que coisa linda.
(Ligia Helena - 18:51 - #)



CHAMEM O HOSPICIO

Esse mocinho me ligou durante CLOCKS e eu fui às lágrimas. MESMO. Minha mãe achou até que alguém tinha morrido.
(Ligia Helena - 23:40 - #)



Lagriminhas:

So I look in your direction,
But you pay me no attention, do you.
I know you don't listen to me.
'cause you say you see straight through me, don't you.

On and on from the moment I wake,
To the moment I sleep,
I'll be there by your side,
Just you try and stop me,
I'll be waiting in line,
Just to see if you care.

Did you want me to change?
well I change for good.
And I want you to know.
that you'll always get your way,
I wanted to say,

Don't you Shiver? Shiver, Shiver

I'll always be waiting for you,
So you know how much I need ya,
But you never even see me, do you?

And this is my final chance of getting you.

On and on from the moment I wake....
Did you want me to change?...

Sing it loud and clear.
I'll always be waiting for you.
Yeah I'll always be waiting for you.

And it's you I see, but you don't see me.
And it's you I hear, so loud and clear.
I sing it loud and clear.
And I'll always be waiting for you,.

So I look in your direction,
But you pay me no attention,
And you know how much I need you,
But you've never even seen me.

:~~~~~~~~~~~~~~~~



E meu irmão é o vocalista e nem me deu um ingressinho... perdi. :(

(Ligia Helena - 22:36 - #)



Ai, o que seria de mim sem a Rach?

Se você respondeu "nada", acertou.
(Ligia Helena - 11:28 - #)



Oquei. Eu sou uma mocinha sensível.

Não, não uma mocinha que se magoa fácil ou que chora quando vê filmes da Meg Ryan. Tá, eu choro vendo alguns filmes da Meg Ryan, mas nem é disso que eu tou falando.

Eu sou sensível por sentir as coisas com muita facilidade. Indícios mínimos, traços leves, mudancinhas de comportamento, artifícios para que eu me distraia. Eu sinto rápido demais. Deve ser meu faro.

Aliás, ontem eu li uma matéria que saiu na Revista da Folha especial trainee sobre a degradação dos 5 sentidos conforme a gente envelhece, e quem assinava a matéria? Tchanananam Marvelous Angel. Não, Márvio dos Anjos. Tão legal. :)

Mas voltando, meu faro é aguçadíssimo, deve ser porque eu ainda sou jovenzinha. Caraca, incrível como eu intercepto as coisas no ar. E é difícil eu me enganar. Difícil eu errar.

Sabe, às vezes eu até preferia ser menos sensível.
(Ligia Helena - 19:47 - #)



Queridos amigos cariocas,

minha anunciada ida ao Rio no dia 12 de setembro possivelmente será adiada por motivos profissionais.
Aguardem atualizações. :P

(Enquanto o Yaccs não voltar, iso aqui vira mural de recados, grata.)
(Ligia Helena - 16:47 - #)



ENTÃO o Speedy resolve me sacanear justamente no dia em que a Klô vai na AllTV

Murphy sempre me encoxando onde quer que eu esteja.
(Ligia Helena - 03:14 - #)