...:Violently happy:...

Quem já discotecou no cortiço, me diz: é normal ficar arrepiada-emocionada quando ouvimos as músicas que fizeram parte do nosso set? Porque eu tava no carro ouvindo o CD com meu set e - juro - quase chorei. :P

Não sei bem o que escrever, então vou colar aqui o email que mandei pra lista da Trash no sábado.

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From: ligia.helena
To: trash80s
Sent: Saturday, November 29, 2003 4:43 PM
Subject: [trash80s] Trash Bloggers - relato, agradecimentos e afins :)


Tá. Eu vou tentar escrever alguma coisa sobre o que foi discotecar ontem na Trash.

Não vou nem tentar descrever o que é estar lá na cabine, vendo o povo todo dançar a música que VOCÊ escolheu porque eu acho que é indescritível. Vou passar direto para as minhas impressões e agradecimentos.

Ontem, quando eu olhava a carinha de cada um dos trashers, sentia uma felcidade absurda. Eu estava com alguns amigos do Rio e de Belo Horizonte e me sentia mesmo satisfeita por poder apresentar a eles gente tão boa, bonita, divertida, poder mostrar que meus amigos daqui são maravilhosos e o quanto a tal Trash, da qual eu sempre falo pra eles, é sensacional.

É clichê, eu sei, mas me sinto em casa. E ontem, mais do que nunca, me senti quase a dona da casa (Tonyy e Eneas que não se ofendam. Hah). Cada abraço, cada "boa sorte", cada beijo que eu ganhava (e eu ganhei muitos beijos, abraços e "boas sortes" - aaaaaah amo vocês) colaborava um pouco pra minha ansiedade aumentar. Era MUITA gente querida reunida. Eu estava absurdamente feliz.

Quando o Eneas desceu do mezanino e disse que tinha decidido antecipar os lances, e que eu iria entrar ao final daquela música que estava tocando (e eu nem lembro qual era), eu tremi nas bases. Vamos lá, Wander ao meu lado me dando toda a assistência necessária, tinha chegado a hora.

E aí eu apertei o play. Come on Eileen. E tinha tanta gente no palquinho, o Leco e a Ana na frente da cabine, minhas meninas do Rio, meu casal querido de BH, tanta gente, tanta gente, e a música tocando, o povo dançando, ahhhhh êxtase! A meia hora passou num piscar de olhos, com Abba, Wham, Madonna, Bangles, Vapors, Bozo, Chacrinha, Gang 90... quando fui ver, tinha acabado. E o medo que eu tava sentindo era infundado, e a ansiedade toda era porque realmente era um GRANDE momento que eu ia viver, e foi maravilhoso.

Tenho que agradecer a tanta gente... Wander - pelo apoio, paciência, pela didática, pela iluminação e por tudo mais - Eneas e Tonyy - por deixarem uma insana como eu discotecar meia horinha na festa deles - Dan - por ser o melhor partner que eu poderia ter - Tuka - por lembrar de mim pra bloggers - e Klein - por toda a ajuda, que não foi pouca. A esses eu tenho que agradecer acima de tudo e antes de qualquer coisa.

E aí agradeço também a todos os amigos que foram lá, que dançaram, que se divertiram, que ajudaram a fazer da noite de ontem uma das mais felizes dos últimos tempos, pra mim. Acho que tava na cara o quanto eu estava grata a cada um de vocês, mas ainda assim eu reforço. Assim meu amor pela Trash só cresce, cada dia mais. "Lija, eu te amo" no final do meu set? Bobagem. Quem ama sou eu.

Amo vocês, obrigada mais uma vez.

Lija - Ligelena

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Agora pra complementar. O QUE FOI ver Pablo e Julia ali em frente à cabine dançando Wham!? E as sapatões todas me REVERENCIANDO quando eu toquei Maria Sapatão? E a Larinha cantando She's a Maniac pra mim? E a Paula, o Estevam, o Dan, a Keka, o MP, a Lela, a Raks, estes todos me fotografando (e irritados porque eu, frenética, não parava de dançar e aí não posava pra eles! Hahahahah)? E o Nabs e o Klein tentando me tacar pro ar no final do meu set? E "Arrá, urru, a Ligelena é nossa!"? E "Lija, eu te amo!"? E a Tariana lá com o namorado, que sooonho? O Leco TREPANDO na cabine e berrando quando eu toquei Madonna? E as bolinhas de sabão voando na minha frente enquanto eu não conseguia tirar aquele sorriso da minha cara. E o Wander do meu lado cantando Turning Japanese? E o Dan dançando lascivo comigo na cabine? O Gus me acusando de fazer a egípcia pra ele justamente no meio de Walk Like an Egyptian? E o palquinho todo fazendo "Calma, Betty, calma"?

Um sonho. Um sonho. Sim, eu ainda estou deslumbrada, maravilhada. No sábado na Trash o Eneas tocou Wake me up before you go-go e eu fiquei toda arrepiada. É delicioso demais.


UM SONHO. Não quero acordar não.

:~
(Ligia Helena - 19:13 - #)



ÊXTASE

Eu ainda não sei o que dizer.

Foi LINDO. Algumas ausências sentidas, muitas presenças especialíssimas, MUITO CARINHO, muita alegria. Alegria não, felicidade. Foi LINDO.

Suspende minha mudança pro Rio. Eu quero morar aqui com a Trash pro resto da minha vida.

Depois eu escrevo direito, fotos e tal.

AAAAAAAAAA FOI LINDO.

Valeu aí.
(Ligia Helena - 16:51 - #)



CONTAGEM REGRESSIVA

Para essa sexta, dia 28 de novembro.

Frio na barriga.

PULOS de alegria com as confirmações de gente que vem de longe.

Gratidão eterna às pessoas de perto que tem me ajudado TANTO.

MEDO. Mas só às vezes.

Unhas roídas.

É nessa sexta, 28 de novembro.

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Trash 80's
é diversão garantida!



Na sexta tem mais um encontro de bloggers & floggers com os fofos Dan Zero & Ligelena como DJs convidados.

Vai perder?


NESTA SEMANA:

28/11 – Sexta Bloggers & Floggers
DJs convidados: Dan Zero (Blogger) e Ligelena (Flogger)
Bloggers e floggers gostam mesmo é de computador, ICQ, câmera digital e de lista de discussão por e-mail. Neste mês o Dan Zero e a Ligelena já combinaram, mandaram mensagens, deixaram comentários, postaram textos e fotos e agora vêm a todo vapor munidos de uma legião de amigos virtuais. Alguém duvida que eles vão arrasar nesse set de uma hora?


Serviço:

TRASH 80's

DJs:
Eneas Neto, Tonyy, Rico Suave e Wander Yukio
Hostess:
Super Janeyde (sexta) e Alisson Gothz (sábado)
Onde:
Caravaggio
Rua Álvaro de Carvalho, 40 (final da Rua Augusta, sentido Paulista - Centro) - São Paulo
Quanto:
R$ 8 de entrada + R$ 10 de consumação (com flyer ou reserva) R$ 10 de entrada + R$ 10 de consumação (sem flyer ou reserva)
Informações (11) 3259-6586 / 9162-8588 contato@trash80s.com.br.
Reservas: Mande e-mail para sexta@trash80s.com.br ou sabado@trash80s.com.br

ATENÇÃO: flyers e reservas tem preferência de entrada e validade até à 0h30.

Para informações completas, acesse www.trash80s.com.br.

PRECONCEITO NÃO ENTRA AQUI. NÓS RESPEITAMOS A DIVERSIDADE SEXUAL.

Estacionamento com manobrista
Acesso para deficientes físicos


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Vejo vocês lá! :)))
(Ligia Helena - 20:48 - #)



É como amputar um dedo.

Ou ao menos eu penso que seja como amputar um dedo. Como nunca tive dedo nenhum amputado (muito embora já tenha tido de JURAR que a esquisitice de meus dedões não se deve a um acidente de trabalho em metalúrgica), não posso assegurar. Mas eu acho que é mais ou menos como amputar um dedo.

No começo você ainda SENTE o dedo lá, mesmo ele ausente. Você tem ímpetos de coçar o dedo ausente, de enfiar o dedo ausente no nariz pra tirar meleca, de roer a unha do dedo ausente. Por vezes você olha pra onde seu dedo deveria estar e sente uma tristeza muito grande. Você pensa que vai ser difícil viver sem o tal dedo.

Aí o tempo passa, e você passa a viver sem o dedo. É ruim, claro, o dedo te era tão útil, você estava acostumado a usar aquele dedo o tempo todo, sem nem perceber. Mas ora, o dedo se foi e você continua. Então você passa a se adaptar. Rói a unha de outro, enfia no nariz um terceiro dedo, e assim a vida continua. Triste, sem um dedo, mas levando a vida.

Até que um dia você acostuma.

É como se o dedo nunca tivesse estado na sua mão antes. Você mal consegue lembrar porque que gostava tanto do dedo, porque ele te fez tanta falta em determinado momento. Você passa a achar até que as coisas são mais fáceis sem aquele dedo, aquele apêndice inútil na sua mão.

É necessário que você se acostume.

Mas não é péssimo se acostumar com uma coisa dessas?

Eu acho. E é como amputar um dedo.
(Ligia Helena - 02:00 - #)



Eu gosto da chuva que lava tudo, a chuva de pingos grossos, que dura horas ininterruptas, aquela chuva generosa, que refresca, que enxágua, que desaba. Baldes imensos de água caindo do céu.

Essa chuva que chove agora, é a chuva que eu gosto. Que bate no telhado fazendo barulheira. Mas que não tem relampagos, não tem trovões, é só a água. Só a água.

Chuva não me deixa melancólica. Chuva me faz sorrir. E se fosse em outros tempos, eu estaria ali no corredor do quintal, de cócoras, deixando a chuva escorrer pelas minhas costas, nem que fosse só por uns segundos. Mas hoje não.

(Ligia Helena - 04:07 - #)



Saudade violenta da Fli. Da casa da Fli, dos pais da Fli, da conversa da Fli, da voz da Fli.

Porque eu vivo com saudades de muita gente, mas às vezes bate uma saudade violenta desta ou daquela pessoa. E hoje foi da Fli.

Porque conversar com ela me faz ver muitas coisas que sem ela eu não vejo. :)
(Ligia Helena - 00:01 - #)



Domingo, 8 da manhã.

A irmã mais nova está tensa com a largada de seu primeiro rally à pé.

A irmã mais velha está indo dormir.

Quarta, 5h30 da manhã.

A irmã mais nova acorda para ir trabalhar, após 5 horinhas de sono, já que só chega da faculdade à meia noite.

A irmã mais velha está indo dormir suas 6 horinhas de sono, porque só acorda às 11 para trabalhar.

Mal vejo minha irmã. Meus horários deveriam ser mais parecidos com os dela.
(Ligia Helena - 23:56 - #)



QUERO POSTAR FOTOS, O BLOG É MEU E EU FAÇO O QUE EU QUERO.



Ou: fotos que eu queria publicar mas não tive a oportunidade, então vai agora.

Pra começar: Bem, há a teoria de que pessoas de olhos verdes são melhores que o resto das pessoas, ?

Pois eu acho que as pessoas de cachinhos também se destacam.




Desde que a Klô foi embora que eu ando meio triste e desamparada aqui em São Paulo. Afinal, ela era minha amiga-companheira-sempre-presente.
Achei aqui nos meus arquivinhos uma foto MUITO ARTÍSTICA, eu, Klô, lml, limão, coca cola, padaria. Toda uma composição:



Pois então, fiquei sozinha aqui em São Paulo, mas eles não deixam eu me sentir mal. Porque eles são meu suporte, meu guindaste, meu *qual é a boa do fim de semana?* . Nabs (com quem eu não converso há dias! Comassim!) e Klein (que prometeu me levar pra farra, pra putaria, me embebedar, mas até agora só fez jogar Atari comigo no Lagartixa).


A gente tava dançando alguma música que tinha STOP no meio. Acho que era We'll be together again, do Erasure. A Fê Ruça gostou da pose e fotografou. Suuuuper natural. hah

O Nabs às vezes acho que perde a paciência comigo. E eu com ele. Mas acho que no fim das contas a gente acaba se entendendo.
Sabe uma coisa que irrita o Nabs? O fato de eu ser uma pessoa muito APARECIDA. Eu acho. Ah eu acho.


Na ocasião dessa foto por exemplo, ele me xingou horrores. Mas ah, convenhamos, ficou bem legal, tou até parecendo o BUGU. "Alô, mamãe!"


Pronto, passou, postei, passou.
(Ligia Helena - 04:07 - #)



Eu queria saber a hora de parar. De parar de comer, de falar, de procurar as pessoas, de afofar, de dançar, de dormir.

Eu queria ser mais brava. Ou menos boazinha, tanto faz. Queria perder uns bons quilos e ter cintura. Ter seios menores e carnes mais duras. Queria ser mais organizada, mais determinada, mais dedicada e eficiente. Queria surpreender mais.

Queria não ficar mais triste por quem não merece ou pelo que não merece. Queria ficar verdadeiramente triste pelos grandes desastres da humanidade. Queria que os meus sentimentos fossem recíprocos, sempre, todos eles, e queria ganhar o melhor de quem ganha o melhor de mim.

Queria ter dedos finos, mãos delicadas, queria ser mais jeitosa, menos espaçosa, espalhafatosa, menos maluca talvez. Queria saber olhar nos olhos. Queria sentir menos falta de abraço. Queria falar inglês fluentemente, falar francês fluentemente, queria cantar bonito o tempo todo e sem vergonha de ninguém. Queria não ter pesadelos acordada.

Queria passar mais tempo com meu pai. Com minha mãe. Com minhas primas, minha tia, meu tio. Queria ver mais meus primos. Queria poder estar mais com meus amigos, todos, os daqui, os de lá e os dos outros lugares. Queria dormir mais, acordar mais cedo, ir mais pra casa de praia, correr com os pés na areia atrás do meu cachorro que corre atrás de um passarinho que, burro, insiste em correr ao invés de voar. Queria muita coisa. Muita, muita coisa.

Mas eu não posso. Não consigo. Não tenho. Não sou.
(Ligia Helena - 01:49 - #)



Foto nova. Frase nova.

A foto é nova no blog mas é velhinha, tirei na casa do Lefe, quando o Lefe morava em São Paulo.

A frase é de uma música dos Maybees, banda que não existe mais.

Eu tão nova e tão rodeada de coisas que não existem mais, de pessoas que não estão mais por perto, affe.

Minha filha vai chamar Bartira, meu filho vai chamar Eusébio.

Ou meus gatos.



I wish I could erase the past five hours of this day and hold you here before you go away from me. I know it's late again and I should sleep and let it go, but I can't rest, I'm pretty sure this got to mean something. You say I'm not the same, you keep that look upon your face when I can't play the songs you like to hear me sing. If I can't get used to pain, well I could try and understand, but I guess my head is not clear enough to think. Leave me in bed, I don't want to argue. I'm just so scared, I don't want to argue.

(Ligia Helena - 20:52 - #)



A LINDA luz do neon da Autobahn.



Eu (com um meio lml), Fê Ruça e Klein. Feito siriris em volta da lâmpada.
(Ligia Helena - 21:50 - #)



Eu volto do estágio num horário em que o ônibus está lotado. São trabalhadores, pais de família, mães solteiras, mães casadas, viúvas, viúvos, pivetes, bebês de colo, ex-colegas de escola, paixões fugazes, todos dividindo aquele espaço pequeno e sufocante.

Eu volto do estágio num horário em que o ônibus está lotado. São estudantes, colegiais, universitários, pré-escolares, estudantes do ensino público e do particular. E tem os vestibulandos. Os pré-universitários. Aquela gente de 17, 18 anos, com apostilas imensas, mochilas imensas, sonhos imensos.

Vez por outra eu sento - quando sento - ao lado de um desses, que geralmente está voltando do Hexag ou do Anglo Sergipe. A caneta Bic toda mordida, resolvendo exercício de física no meio do engarrafamento da Rebouças. As unhas roídas, o manual da fuvest. Os sonhos.

Às vezes calha de uma dupla dessas, de pré-universitários, ficar em pé do meu lado. E aí dói. Dói perceber o quanto eu envelheci e fiquei amarga em tão pouco tempo. Dói perceber que provavelmente eles vão ficar amargos também. Dói perceber que eu tinha sonhos tão parecidos com os deles... e que falta pouco mais de 6 meses pra eu finalmente ser uma jornalista (pft) e eu não cheguei nem perto de alcançar meus sonhos, de realizar meus planos...

Me dá uma saudade do cursinho... do colégio... da escola... do pré, da barriga da minha mãe...
(Ligia Helena - 03:41 - #)



Calico, lagriminhas no canto dos olhos.

Depois dessa que você me aprontou, passarei até a respeitar o Jon.

Mas só um pouquinho.

Obrigada

:*

(Ligia Helena - 03:30 - #)



Eu olho o teu nome vermelho e dói, o sangue escorre do meu dedinho e dói, dói, dói. Eu sou a pata da turma. Mas que turma? Eu olho para os lados e não tem ninguém, e ainda me questiono se eu tenho autoridade pra falar de solidão, ora, desde pequena que eu só lido com isso, solidão. Dói. Vermelho, sangue, teu nome vermelho. Dói.

Alegria é efêmero, né? Não é felicidade.

No dedinho, um band-aid. Como foi que eu consegui arrebentar meu dedinho do pé naquela quina? Arrancou um naco de carne! Como foi que eu fiz isso? A vista embaçada deve ter ajudado, a vista embaçada pelas lágrimas e o choro baixinho do cachorro, desesperado pra sair de casa, pra ganhar a rua, e meus olhos embaçados, porra cachorro, que voce quer, me deixa chorar, e aí eu chutei a quina. Não sei, chutei com força, devia ser a raiva do cachorro. Um xingo, as lágrimas escorrem mais grossas e quentes, tudo embaçado, porraaaaaaaaa eu grito, sento na escada, e tinha sangue no chão. Bastante sangue.

E no coração? Um band-aid?

Olha, Los Hermanos na TV. Como eles falam de banalidades, de coisas comuns, das merdas dos sentimentos.

As merdas dos sentimentos.

AAAAAAAAAASSIIIIIM

sangue, nome vermelho, solidão, dor, dor, dor.

Bora dormir que amanhã a vida é longa.
(Ligia Helena - 00:21 - #)



Como é linda a luz do fim da tarde.

Como é linda a luz do neon da Autobahn.

Eu acho que concordo com a Fê Ruça. Sou tipo um siriri.
(Ligia Helena - 17:42 - #)



Ah, olha isso, a bloguenta que figura no TOPO da minha lista de gênios bloguentos me escolheu como TOP SEXY BLOGUENTA DE TODOS OS TEMPOS.

Fiquei bege.

Deve ser pegadinha do Faustão. De qualquer forma, Isabe... ops, Katch... ops, Perdida, muito grata pela lembrança, acho que foram meus movimentos sensuais ao dançar que te encantaram... né?

:P


(Post de 04 de novembro, caso alguém vá lá conferir. :~)
(Ligia Helena - 00:30 - #)



PARA TUDO, EU ADORO SÃO PAULO

Na Rua Augusta tem um estacionamento chamado LINKIN PARK.
Um dia eu fotografo.

(Ligia Helena - 18:55 - #)



Então eu fui atropelada, atravessando ali aquele acesso que tem, da Rebouças pra Oscar Freire, quem passa de carro quase não vê, mas à pé aquele acesso é necessário, é uma curvinha, e ninguém dá seta, ninguém, os carros importados das madames viram lá a milhão sem dar seta, e aí eu fui atropelada.

* *

*

Eu ando tendo os PIORES pesadelos. Dormindo e acordada.

Sabe pesadelo acordada? Não que eu esteja vivendo situações ruins, pelo contrário. Mas eu ando criando situações e imagens mentais horríveis o tempo todo.

Tou precisando de um RETIRO. De repente ir pra fazenda no fim de semana.

:\
(Ligia Helena - 01:53 - #)



PEEEDROOOOOO

adorei adorei essa foto!

A dela é maior que a minha... :)
(Ligia Helena - 21:39 - #)



Chorou meia dúzia de lágrimas pretas.

Seis.

Aí enxugou com a manga da camisa, sorriu aquele sorriso cheio de dentes, ganhou um beijo na testa e saiu andando.

(Ligia Helena - 19:13 - #)



Algumas alegrias.

* Quando eu cheguei do Rio, segunda passada, a jaboticabeira lá da editora estava com as frutinhas maduras. Eu vi desde as flores até os frutos lá pretinhos. Fazia 437 mil anos que eu não comia jaboticaba direto do pé. Comer jaboticaba no pé me remeteu à minha escola hippie-suja, a Novo Horizonte, popularmente conhecida aqui em casa como "Anovo". Boas lembranças.

* Quando eu cheguei na editora na terça, a faxineira que trabalha lá estava pendurada na árvore. Duas caixas de papelão IMENSAS cheias de jaboticabas. Sabe MUITA jaboticaba? MUITA. Eu trouxe pra casa uma sacolinha cheia. Devia ter uns bons 3 quilos de jaboticaba.

* Cheguei em casa e liguei pra minha avó:
- "Alô, vó? Tudo bom? Vó, minha mãe tá falando que é alucincação minha, mas eu acho que quando eu era pequena, comia geléia de jaboticaba aí na sua casa, né?"
É, eu comia. Vovó então passou a receita, eu fiz, e ficou EXATAMENTE IGUAL à geléia que ela fazia. Até quase chorei quando comi. MUITAS lembranças infantis.

* No dia seguinte levei um potinho pra editora. Elogios? Pft. Só perdeu em elogios para os que recebi pela newsletter que FINALMENTE saiu. IAAAAU. Quem quiser ver me avisa que eu mando por email. :)))

Porque a vida nem é toda amarga, tem umas geléias de jaboticaba de quando em vez pra adoçar.

E sexta a Klô veio me devolver um pouquinho da sanidade que eu tinha largado em terras cariocas.
(Ligia Helena - 03:35 - #)



Nina fala por mim


Quando você deixa que falem por você, às vezes você ouve/diz coisas que não gostaria de ouvir. A tal verdade que dói, sabe?

Something's watching over me
There's someone in
My house that I can't see
I've asked her many times to leave
She tells me she's not evil


Claro que não foi à toa que o A Camp balançou os bracinhos pra mim quando eu entrei no carro e abri o case. Momento Ally McBeal, eu REALMENTE vi os bracinhos do CD balançando em minha direção.

In my hours of confidence
When feeling real and
Worthy of my friends
When I let go of my defence
She's waiting in a corner


Eu sempre deixo a Nina falar por mim, porque acho que ela é muito mais sã que eu. E ela traduz direitinho muitas coisas que se passam comigo e que eu não consigo expressar falando, só cantando, gritando, urrando.

Life with her is getting hard
It's like I'm not the
Driver of my own car
I'm not the holder of my credit card
Oh Jesus, make me sober


QUE MALUCA. Que maluca que eu estou, it's like i'm not the driver of my own car. Eu NUNCA, NUNCA fui assim. Bizarrô.

Misery comes and lovers go
I lose myself and
Sometimes I don't know
She says I've always told you so
But I'll stay with you forever


AAAAAARGH ARGH ANGEL OF SADNESS LEAVE ME ALONE EU QUERO A VELHA LIJA DE VOLTA

Angel of sadness
Leave me alone
Save me some hours
To try on my own
When the music is over
The silence is on
You know I will be yours alone
So pick me up
And carry me home

Angel of sadness
Angel of grief
Save me some hours
Then please can you leave
When the music is over
The silence is on
I'll be completely on my own
But I'll work it out
And find me a home


(Ligia Helena - 17:29 - #)



Oi! Voltei.

Porque em nenhum momento eu disse que não iria voltar. Acontece que essa semana que passou foi de surto, tensão, retardadice, erros, cagadas, crises e se eu não tivesse "fechado" o Pássara teria sido pior, muito pior.

Mas agora passou. Fato que ainda não está tudo de volta no lugar, mas passou. E eu estou trabalhando pra devolver tudo ao lugar.

Fazia TANTO TEMPO que não aconteciam TANTAS COISAS na minha vida... a gente fica destreinado, né? Quando as coisas ficam fáceis demais durante tempo demais, a gente esquece como lidar com as dificuldades. Mas é fácil. Não só com as dificuldades, o melhor jeito de lidar com tudo é encarando de frente, é sendo honesta e sincera e lances. Cada dia isso fica mais claro pra mim.

Ah.
(Ligia Helena - 02:09 - #)