...:Violently happy:...

Outro dia vieram me perguntar o motivo do meu blog não ter data.

Se você nunca percebeu que ele é assim, você não é uma das pessoas com quem eu me preocupei quando decidi fazer o blog sem as marcações de tempo.

Eu simplesmente não quero que as pessoas que me conhecem bem e que lêem meu blog façam associações dos fatos cotidianos com os escritos aqui do blog. Até porque raramente eu faço essa conexão. Raramente eu vou passar por uma situação que mexa comigo e vir escrever no blog. No no no no no eu não sou assim. Eu guardo pra mim.

Aliás, a maior parte das coisas que eu escrevo aqui são mergulhos em mim mesma. Quando eu percebo que sou assim ou assado, que ajo desta ou daquela maneira. E não impressões sobre as coisas que acontecem a minha volta ou que me afetam. Enfim.

Não tem data porque não quero neguinho dizendo: "ah, naquele dia em que eu te vi chorando você escreveu um post sobre perda - tá sofrendo horrores". Ahn-ahn. Não é assim.

Quem lê meu blog todo dia sabe quando eu escrevi as coisas. Quem não lê, fica com a interrogação na cabeça. E assim que eu quero que seja.
(Ligia Helena - 16:28 - #)



VOCÊ TEM MEIA HORA PRA MUDAR A MINHA VIDA.

Vem, vambora.
(Ligia Helena - 14:27 - #)



De novo (me pareceu oportuno): EU NÃO SEI JOGAR, NEM CALCULAR.

Sabe?

Eu estou tão acostumada a agir do jeito que eu quero, na hora que eu quero, não sei raciocinar: "se eu fizer isso... podem pensar isso. Se eu fizer aquilo... podem pensar assim".

Não acho negativo isso de cálculos e jogos. Acho válido e admiro quem tem esse talento. Inclusive acho necessário que se aja de maneira pensada e calculada para se dar bem na vida. Só que por outro lado, acho que as coisas seriam muito mais simples se os atos fossem mais baseados nas vontades do que nas possibilidades do que pode vir a acontecer.

É engraçado conversar com quem tem esse hábito de medir tudo que faz pensando nos outros. É tão engenhoso, uma forma de pensar tão cheia de artimanhas que eu fico pensando se essas pessoas não tem cansaço mental. Ficar pensando nas vantagens e desvantagens de um telefonema, de um sorriso, de um abraço, de um passo pra frente ou pra trás... ah, eu não sei ser assim não.

Ainda bem que eu tenho meus assessores.
(Ligia Helena - 16:12 - #)



Não é estranho e especialmente TRISTE você gostar de uma pessoa durante um determinado momento, admirá-la, desenvolver até uma certa dependência emocional por ela e depois de um tempo vocês se tornarem quase desconhecidos?

Porra, como isso me deixa triste.
(Ligia Helena - 10:37 - #)