...:Violently happy:...

Incrível. É só eu declarar meu afastamento do blog que a melancolia bate e consequentemente a vontade quase incontrolável de escrever.

Não é TPM. Que tristeza bizarra que bateu nesses últimos dias. Vontade de chorar mesmo no meio dos amigos, mesmo onde eu me sinto em casa. Medo de ir dormir - porque o silêncio é um perigo. Dor no peito, tristeza, tristeza. Chorar dirigindo. Tudo muito estranho. Vontade de ficar perto do pai e da mãe. Em casa. Na cozinha. Sentindo segurança que só mãe e pai sabem dar.

Essas coisas acho que são cíclicas. Talvez por eu estar perto de mais uma mudança importante na minha vida eu esteja passando por isso. Ou não, sabe-se lá. Por enquanto eu vou tentando lidar com as mudanças que aconteceram, que acontecem e que estão por vir.

E quero muito que a Páscoa chegue logo pra ir pro meu cantinho, com pai e mãe, ficar quieta e tentar me entender.

(Ligia Helena - 03:20 - #)



Desculpem a ausência

Estou parindo minha monografia.


Por enquanto divirtam-se com o Floc e suas meninas lindas e incríveis, com o meu fotolog fuleiro, com o fotolog chiquérrimo muito fino do Nando Rocha, com as histórias divertidas (ou a choramingação) do Manny...

Enfim, abram a caixinha de links aí em cima e divirtam-se, porque eu só devo aparecer aqui de novo de verdade lá pro meio de maio.

Um beijo e até logo.
(Ligia Helena - 05:17 - #)



Carta pra alguém lá no Rio.

Oi Fli!

Hoje eu tava assistindo Mad About You e lembrei de você. Engraçado que eu nunca te achei parecida com a Helen Hunt como uns e outros dizem, pra mim você sempre foi parecida só com a Leelee Sobieski, mas de alguma forma a Helen me fez lembrar de você e me deu saudade.

Como meus sentidos são malucos e fazem as associações mais incríveis, na hora que lembrei de você senti o cheiro da sua casa. Mesmo com o nariz entupido - maldita gripe que não me larga - senti o cheiro da sua casa e o cheiro de baunilha do perfume que você usa.

Eu vivo com saudades do Rio e de todo mundo, mas de vez em quando sinto uams saudades específicas. Acho que já te disse isso. E dessa vez as saudades que eu senti foram suas.

Saudades daquele dezembro que eu fui praí com a Klô e a gente foi ao Arpoador e à Lagoa e fizemos passeios gostosos que a gente só faz quando está contigo. Tá que depois um monte de coisas deram errado e aquele fim de dezembro nem foi tão pleno, mas é sempre gostoso lembrar de como é bom estar na sua casa, com seu pai, com sua mãe, com as pessoas que entram, sentam no sofá, batem papo e saem, e outras pessoas entram, e a sensação que eu tenho é que a sua casa está sempre pronta pra acolher quem precise de uns minutinhos de boa música e conversa inteligente - porque até quando a gente conversa bobagem na sua casa, contigo e com seus pais, é bobagem inteligente.

Tou com saudade de levar esporro teu, como no dia em que eu fiquei extremamente chateada por problemas que definitivamente não me pertenciam e você não se conformava com o fato de eu me desgastar por problemas alheios. Sabia. Talvez você nem lembre disso, mas eu lembro e serviu como lição pra mim. Tenho saudades dos teus surtos e de te ouvir cantando funk fora do ritmo. Ou melhor ainda, saudades de te ouvir cantando lindamente qualquer coisa, ai, não posso esquecer como você canta bem! Nunca!

Eu sei que agora você está namorando, eu sei que você se formou de verdade (nasceu a Lucinda!), eu sei muito por alto de você. Muuuito por alto. Eu sinto muito sua falta e agora que nem ICQ você usa fica difícil da gente se comunicar. Das minhas meninas do coração que moram no Rio, você é a que eu não vejo há mais tempo. Com quem eu não falo há mais tempo. Caraca, que saudade. Eu te ligaria agora, se não fossem uma e meia da manhã. Eu sei que você dorme cedo, porque você é uma menina saudável que vai pegar onda pela manhã (hihihi). Muita vontade de falar contigo.

Por isso eu escrevi essa carta. Que eu nem sei se você vai ler, porque afinal de contas eu não vou te mandar, eu vou deixar aqui no blog.
Pra eu ler sempre que quiser lembrar dos porquês de eu gostar tanto de você.
Pra eu me sentir mais perto.
Porque tudo que eu queria era poder ir pro Rio no fim de semana que vem. E passar um diazinho que fosse aí com a família Alexim. Fazendo nada, que é a coisa mais gostosa de fazer aí. Assistindo DVD do Cranberries. Sei lá.

Não sei como acabar a carta.

Talvez falando que eu lembrei que eu te amo e que você mora muito no meu coração? É piegas, mas acho que é um bom jeito.

Se você ler isso aqui, lembra de mandar um beijo pra Malu e pro Marcelo, tá? Muita saudade deles também.

Beijos, linda. Não suma da minha vida jamais (olha eu aqui não sumindo da sua).

Lija.



Fli.

(Ligia Helena - 01:38 - #)



Ressaca Moral

Confesso: eu sempre tenho ressaca moral. O tempo todo.

Não de coisas que eu faço e me arrependo. Isso é raro. Mas tenho ressaca moral por causa de coisas que eu deixo de fazer.

Agora estou na fase da tal monografia. Me determinei a trabalhar duro durante a semana, para poder me divertir nos finais de semana. Você passa seus dias teorizando sobre cultura pop? Nem eu.

O pior é que a tal ressaca moral não funciona pra nada. Não me faz sentar a bunda na cadeira e escrever, fazer fichamentos, revisar o pouco que já escrevi, nada. Eu fico em frente a TV pensando: "caralho, se eu não começar logo a trabalhar na monografia eu vou me ferrar..." e as horas vão passando e eu sempre, SEMPRE tenho algo mais divertido ou prazeroso pra fazer. Tome adiamento...

E eu sofro com a ressaca moral. Eu me sinto a pior das criaturas. Me dá vontade de cavar um buraco no chão e me enfiar nele.

Mas não me dá vontade de trabalhar pra acabar com a fonte das minhas ressacas... dá pra entender?
(Ligia Helena - 21:01 - #)



Coisas que me afligem:

- Monografia: nem comecei. Tenho que entregar em maio. Não tou com vontade de começar. Não me falta tempo, nem bibliografia sobre o tema que escolhi, nem gente querendo colaborar. Falta só eu tomar vergonha na cara e começar a fazer. E eu não tou com vontade de começar.

- Coração: acho que eu nunca vou me apaixonar por mais ninguém. Porque eu tenho medo e travo. Porque ninguém parece valer a pena. Porque me dá preguiça

- Quilos a mais - Sim, eles estão aparecendo. Mas eu não consigo deixar de comer porcaria. Não, eu consigo sim, só que é a velha questão, "preciso tomar vergonha na cara". Vou começar a tomar vergonha na cara e não comer mais porcaria a partir de agora.

Trabalho novo - ainda estou engatinhando. Tateando. Não consigo me jogar de cabeça. E eu bem acho que deveria me jogar de cabeça. Tou tímida ainda e isso acho que passa uma má impressão pros CALEGAS aqui. Nhé.

Coisas que me afligem...
(Ligia Helena - 14:22 - #)



Há dias ouço essa música, sem parar. Quando estou no carro, ouvindo o CD que o Manny me emprestou, ou fazendo loopings dentro da minha cabeça. Coisa linda...


You give your hand to me and then you say, "Hello,"
And I can hardly speak; my heart is beating so.
And anyone can tell you think you know me well,
But you don't know me

No, you don't know the one who dreams of you at night,
And longs to kiss your lips and longs to hold you tight.
To you I'm just a friend; that's all I've ever been,
Oh, you don't know me.

For I never knew the art of making love
Though my heart aches with love for you.
Afraid and shy, I let my chance go by,
The chance you might have loved me, too.

You give your hand to me and then you say goodbye;
I watch you walk away beside the lucky guy.
You'll never, never know the one who loves you so,
No, you don't know me.

For I never knew the art of making love
Though my heart aches with love for you.
Afraid and shy, I let my chance go by,
The chance you might have loved me, too.

You give your hand to me and then you say goodbye;
I watch you walk away beside the lucky guy.
You'll never, never know the one who loves you so,
No, you don't know me.

:~~~~~~~~~
(Ligia Helena - 19:05 - #)



Leiam o blog da Klô. Vejam o fotolog do Nando (Veio pra São Paulo e não me ligou, esse puto. Resta ver as fotos...).

Coisas finas.
(Ligia Helena - 23:47 - #)



Não sou sutil, eu sou quase um elefante numa loja de cristais. Minhas expressões faciais, os movimentos do meu corpo, meu tom de voz, nada é sutil.

Não que eu me chateie com o fato de não ser sutil, mas não vou negar que me incomoda um pouquinho perceber que eu não passo despercebida nem quando eu quero.

Não é que eu faça as coisas para aparecer. É que eu não consigo não aparecer. Sabe gente CONTIDA? Eu não sei me conter! Mãos, pernas, braços, voz, tudo descontrolado.

E as expressões faciais? Meu Deus, pra que mexer tanto a boca, arregalar tanto os olhos, erguer as sobrancelhas quase até o final da testa, torcer o nariz... pra que? Muita careta!

Muito muito. Tudo é muito em mim. Não sou sutil. Não sei ser.
(Ligia Helena - 23:44 - #)



Pílulas (pírulas? hehehehe) de sabedoria by Karla Lopez

"Ninguém pode ser assim tão honesto e legal."

Tá ecoando na minha cabeça. Tá me fazendo pensar. Já foi uma pulga atrás da minha orelha e agora fica ecoando. Será que é possível alguém ser tão honesto e legal? Se não for possível, ótimo, assim eu paro de idealizar.

Tu é uma farsa, rapár? =P
(Ligia Helena - 03:39 - #)